Tuesday, November 21, 2006

A BÍBLIA E A TRADIÇÃO são as verdadeiras fontes da Teologia Católica.


As informações relativas aos sacramentos, a mariologia, a sucessão e colegialidade dos bispos, a infalibilidade e primado do papa, à sua organização eclesiástica, ao purgatório e sufrágio(oração pelos) dos mortos, à veneração aos santos e à sucessão apostólica dos bispos não foram, por acaso, incutidas na Doutrina da Igreja Católica, mas estudadas e pesquisadas no modo de vida e nos ensinamentos deixados por Nosso Senhor Jesus Cristo que não estão escritos. Essa fonte diferente é chamada de TRADIÇÃO.

Os Teólogos católicos, segundo o Concilio Tridentino, definem a TRADIÇÃO COMO O CONJUNTO DE DOUTRINAS REVELADAS REFERENTES À FÉ E À MORAL, NÃO CONSIGNADAS NAS ESCRITURAS SA­GRADAS, MAS ORALMENTE TRANSMITIDAS POR DEUS À IGREJA (Sessão IV, de 8 de Abril de 1546, sob o pontificado de Paulo III).

O Concilio Vaticano II, «seguindo os Concílios Tridentino e Vaticano 1º» (Constituição Dogmática «Dei Verbum», promulgada na sessão IV do Concílio Vaticano II, em 18 de Novembro de 1965, sob o pontificado de Paulo VI - § 1), deliberou confirmar a atitude católica perante o alicerce de suas doutrinas.

Realmente no § 9 dessa sua Constituição promulga­da nas vésperas do seu encerramento, se lê: «... A SA­GRADA TRADIÇÃO.., transmite integralmente aos sucessores dos Apóstolos a Palavra de Deus confiada por Cristo Senhor e pelo Espírito Santo aos Apóstolos para que, sob a luz do Espírito de Verdade, eles em sua pregação, fielmente, a conservem, exponham e difundam».

E sob este aspecto que o Concilio Vaticano II lembra: Pela mesma Tradição.., as próprias Sagradas Escrituras são nela cada vez melhor compreendidas e se fazem sem cessar atuantes» (Constituição Dogmática «Dei Verbum — § 8).

Ë evidente que esta Revelação Oral, posteriormente pôde conservar-se e propagar-se por escrito. Essa escrita, distinta das Sagradas Escrituras, encontra-se, por exemplo, nas obras de escritores eclesiásticos do catolicismo primitivo.

São julgadas como um mesmo e integro depósito da Revelação, o Concilio Vaticano II, cumprindo o seu de­sígnio de seguir as pegadas dos Concílios de Trento e Vaticano 1º, exige o mesmo sentimento de reverência e piedade para a Tradição e para a Bíblia: «ambas (Escritu­ra e Tradição) devem ser recebidas e veneradas com igual sentimento de piedade e reverência» (Constituição Dogmática «Dei Verbum» — § 9).

Assim, todo católico, reverentemente, se vale das Escrituras e de suas crenças na Tradição para argumentar as razões de sua fé.

Antes de Moisés nada havia escrito. Deus se revelava lentamente e sua doutrina foi transmitida oralmente. Só muito mais tarde veio a Escritura.
Desde a origem do mundo até Moisés, a primitiva revelação de Deus, verbalmente dada aos homens, foi conservada por sucessão entre os patriarcas e não em escrituras.
Já se vê, que o próprio Moisés, ao escrever o Gênesis precisou abeberar-se na Tradição, esse primeiro e genuíno canal da Revelação Divina.

Foi na Tradição que o autor do Pentateuco colheu informes sobre a criação do mundo e a queda do primeiro homem, sobre a propagação do gênero humano e sua geral corrupção, sobre o dilúvio, os descendentes de Noé e a confusão das línguas, sobre a vocação de Abraão e sua empolgante biografia, sobre Isaque e as peripécias dos filhos de Jacó, sobre José e a ida dos seus irmãos para o Egito. Todos os acontecimentos relatados em Gênesis se de­ram séculos antes de serem escritos por Moisés, o Autor do Pentateuco.

A transmissão oral ou escrita de fatos históricos se constitui não somente da fonte de Revelação Divina, mas também, de pessoas para pessoas, desde o acontecimento até os dias de hoje. Só é possível através da Igreja Católica, pois esta viveu naquele tempo e vive hoje também. Por isso, poder ser a TRADIÇÃO uma fonte somente para esta Igreja, e também ser tão combatida pelas demais “igrejas”, que só surgiram a partir do Século XVI.

As pragas do Egito, a libertação memorável do seu cativeiro, a passagem espetacular do Mar Vermelho, a abundância de maná, o vôo razante das codornizes, o jorrar abundante da água no deserto de Sim, a vitória surpreendente sobre os amalequitas, tudo empolgava os filhos de Israel, quando, exatamente no instante de seu sucesso na campanha dos amalequitas, pela primeira vez, Deus ordena a Moisés: ESCREVE ISTO PARA MEMÓRIA NUM LIVRO» (Ëx. 17:14).

Recorde-se à dificuldade imensa que envolvia a arte de escrever antes da descoberta da imprensa por Gutenberg em meados do século XV. Naqueles remotíssimos tempos o instrumento apto para ensinar e legislar era a palavra oral.

Este veículo do pensamento teve sua ampla aplicação no setor da religião. Compulsando-se a História das religiões mais antigas, verifica-se que elas dependiam de um patrimônio doutrinário transmitido de geração a ge­ração por via meramente oral. Em certos sistemas religiosos os fiéis se negaram sempre a escrever alguns dos seus preceitos mais caros.
Ë de se observar, por exemplo, a fórmula freqüentíssima: «Eu ouvi... » adotada na primitiva religião chinesa, da qual procedem o taoísmo e o confucionismo.

Chama a atenção para o nosso caso ainda mais a circunstância assaz agravante de estar o povo de Israel acampado no deserto, com dificuldades humanamente instransponíveis para executar a arte da escrita.

Anteriormente, Deus se revelara a pessoas individuais. A Adão e Eva. A Noé. A Abraão. A Jacó. Falava-lhes! Interferiu em acontecimentos!.
Acampou-se o povo ao sopé do Monte de Sinai em circunstanciais solidíssimas. «Todo o Monte do Sinal fumegava, porque o Senhor descera sobre ele em fogo; a sua fumaça subiu como a fumaça de uma fornalha, e todo o monte tremia grandemente» (Ëx. 19:18). E «Deus falou... » Ëx. 20:1). Proferiu o Seu Decálogo. Apresentou as Suas Leis acerca dos servos, dos homicidas, da propriedade, da imoralidade, da idolatria, dos que amaldiçoam os pais ou ferem qualquer pessoa, do testemunho falso e das injustiças, do descanso e das três festas. Não se limitou Moisés relatá-las ao seu povo (Ex. 24:3), mas, «escreveu todas as palavras do Senhor» (Ëx. 24:4).

Cristo nunca mandou escrever seus ensinos e mandamentos e nada deixou escrito. Aos Apóstolos apenas determinou pregassem pelo mundo como testemunhas dele e da doutrina por eles aceita e proclamada.

«Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo; ensinando-­os a guardar todas as cousas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até a consumação do século» (Mt. 28:18-20).

O verso 25 do capitulo 21 do Evangelho segundo João: «Há, porém, ainda muitas outras coisas que Jesus fez. Se todas elas fossem relatadas uma por uma, creio eu que nem no mundo inteiro caberiam os livros que seriam escritos».

A Igreja católica segue estritamente as Sagradas Escrituras, quando, assim quer o Senhor: «Estes, porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em Seu Nome»; e segue também as tradições, quando, assim Ele ordena: «... e, a medida que seguirdes, pregai que está próximo o reino dos céus» (Mt. 10:7).

Os três primeiros versículos do capítulo 1 de Lucas: «Visto que muitos houve que empreenderam uma narração coordenada dos fatos que entre nós se realizaram, conforme nos transmitiram os que desde o principio foram deles testemunhas oculares, e ministros da palavra, igualmente a mim me pareceu bem, depois de acurada investigação de tudo desde sua origem, dar-te por escrito, excelentíssimo Teófilo, uma exposição em urdem».

Lucas antes de escrever obteve informações minuciosas de tudo junto das testemunhas presenciais dos fatos sobre os quais se dispõe escrever.
Lucas foi, como Moisés ao escrever Gênesis, instruir-se na Tradição!
O Evangelho segundo Lucas é simplesmente produto da Tradição, a mais antiga, a mais completa Fonte de Revelação. A própria Fonte da Bíblia!

Dos vinte e sete livros do Novo Testamento cinco procedem da pena divinamente inspirada do Apóstolo João.
«Eu, A Todo Aquele Que Ouve As Palavras Da Profecia Deste Livro, Testifico: Se Al­guëm Lhes Fizer Qualquer Acrëscimo, Deus Lhe Acrescentará Os Flagelos Escritos Neste Livro; E Se Alguëm Tirar Qualquer Cousa Das Palavras Do Livro Desta Profe­cia, Deus Tirará A Sua Parte Da Árvore Da Vida, Da Cidade Santa, E Das Cousas Que Se Acham Escritas Neste Livro». (Apoc. 22:18-19).

A Tradição não veio para “fazer Qualquer Acrëscimo” ou para “Tirar Qualquer Cousa Das Palavras Do Livro Desta Profe­cia”, mas para nos possibilitar um melhor entendimento da própria Bíblia, através de ensinamentos que nos foram passados oralmente pelos apóstolos.

A dogmática católica apresenta esta passagem bíblica extraída de Paulo: Assim, pois, Irmãos, permanecei firmes e guardai as tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra, seja por epístola nossa (2 Tes. 2:15). Os Apóstolos não nos transmitiram tudo por escrito; uma grande parte do seu ensino foi oral que nos chegou pela Tradição através dos séculos.

Só a Igreja Católica Apostólica Romana, através do Santo Papa, tem legitimidade para, através de sua existência, validar as dogmáticas de sua Tradição. Qualquer interpretação fora da Santa Igreja corre sério risco. «Invalidastes a Palavra de Deus, por causa da vossa Tradição» (Mt. 15:6), recriminava Ele aos fariseus. «E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens» (Mt. 15:9)

Paulo, portanto, depois de prevenir os tessalonicenses contra os deturpadores do Evangelho, inculca-lhes a necessidade de se manterem firmes nas doutrinas por ele ensinadas através também das suas pregações.
Seu curto ministério nessa localidade, porém, permitiu-lhe disputar numa sinagoga dos judeus sobre as Escrituras, pelo que alguns deles creram e se organizaram em igreja (Atos 17:1-4; e 2 Tes. 1:1).

Ao se referir Paulo aos seus ensinamentos por pa­lavra não quer isto dizer que se constituíam eles em ensinamentos diferentes dos escritos em suas cartas. Tanto assim que, desejando prevenir os Cristãos contra as investidas de Satanás, adverte energicamente: «caso alguém não preste obediência à nossa palavra dada por esta epístola, notai-o; nem vos associeis com ele, para que fique envergonhado» (2 Tes. 3:14)

Acresce outra observação de máximo destaque é que Paulo, como Apóstolo, era órgão oficial, divinamente inspirado, da Revelação Bíblica que durou até a morte de João, o Apóstolo. Por conseguinte e não implicando isto que sua pregação oral era diversa de sua pregação nas epístolas, pelo fato de ser a pregação de Paulo instrumento da Revelação de Deus aos homens, não se há de concluir que outros gozem desta mesma missão e sua palavra também seja inspirada até quando expõem dou­trinas contrárias às Escrituras.

As recomendações de Paulo a Timóteo: .. . sei em quem tenho crido, e estou certo de que ele é poderoso para guardar o meu depósito até aquele dia. Mantém o padrão das sãs palavras que de mim ouviste com fé e com o amor que está em Cristo Jesus. Guarda o bom depósito, mediante o Espírito Santo que habita em nós» (2 Tim. 1:12-14).
Ó Timóteo, guarda o depósito que te foi confiado, tem horror aos clamores vãos e profanos e às obrigações da falsamente chamada ciência; a qual professando-a alguns, se desviaram da fé (1 Tim. 6:20 e 21).

...Guarda o bom depósito, mediante o Espírito Santo que habita em nós (2 Tim. 1:14).


Monday, November 20, 2006

O espiritismo e as religiões cristãs:

A posição oficial da Igreja Católica proíbe terminantemente os seus fiéis assistir a sessões mediúnicas realizadas ou não com auxílio de médiuns espíritas - mesmo que estes pareçam ser honestos ou piedosos - quer interrogando os Espíritos e ouvindo suas respostas, quer assistindo por mera curiosidade.

Posições similares têm as demais religiões cristãs.

Quando louvamos os santos, é a seu Autor que louvamos:

O templo de Deus, construído ricamente pelo rei Salomão, estava cheio de imagens de escultura e Deus se manifestou nesse templo e o encheu de sua glória: ( Ezequiel 41,17-20 - 43,4-6) (1 Reis 6,23 – 35).

Os santos estão na mesma condição dos anjos, pois conservam as suas naturezas individuais e intelectuais, e possuem a mesma Luz divina na qual vêem a Deus. ( “Na tua Luz veremos a Luz” – Salmos 35,10). Por isso, a Bíblia afirma que os santos “julgarão o mundo” ( 1Coríntios 6,2).

Note-se que no 2º livro dos Macabeus (15,14), o próprio Jeremias, já falecido, é apresentado como quem “muito ora pelo povo e pela cidade santa”. No 1° livro dos Reis lemos que Deus prometeu a Salomão conservar para seu filho (Davi) a tribo ou reino de Judá, “em atenção” e “por amor ao seu servo Davi” ( já morto) ( 1 Reis 11,11 –13). Isso significa que Deus toma em consideração os pedidos dos amigos também do Céu, os santos. Até mesmo na hora do julgamento, os Santos interceptam por nós. ( Apocalipse 6,9-11).

Aí estão alguns fundamentos Bíblicos da prática católica da devoção ou culto dos anjos e dos santos. A isso os evangélicos costumam apresentar que só há um mediador, Jesus Cristo ( 1 Timóteo 2,5). A isso se responde completando a citação no verso 06 que diz: “...o Qual Se entregou em Redenção por todos”. Cristo é, sim, o único Mediador, mas “de redenção”. O que não exclui a mediação de intercessão dos anjos e santos, como acima ficou provado.

Maria, a mais santa de todos os santos, disse de Si mesma: Todas as gerações me proclamarão bem-aventurada, porque fez em mim grandes coisas o Todo-Poderoso” ( Lucas 1,48-49). Vê-se, por essas palavras inspiradas, que o louvor dos santos redunda em louvor e glória de Deus, pois os santos são obras-primas da sua sabedoria, bondade e poder. Quando os louvamos, é a seu Autor que louvamos.

Um breve testemunho de vida do ex-pastor protestante, agora diácono Francisco.

Um breve testemunho de vida
Por que deixei de ser protestante e agora sou católico pela graça de Deus?

Deus me permitiu tantas experiências para hoje reconhecer sua Misericórdia e poder melhor orientar alguns irmãos. Na minha ignorância escrevi, ensinei e preguei contra a Igreja, o Santo Padre o Papa, seus Ministros, a eucaristia, a Virgem Maria... Tempos obscuros, esses de cegueira espiritual!
Nessa caminhada cheguei a ser ordenado Pastor protestante e professor de teologia em algumas Faculdades Protestantes.
Por que deixei de ser protestante e agora sou católico pela graça de Deus?
É o que pretendo narrar aqui, mesmo que de forma muito resumida.
Tudo aconteceu por causa de um estudo que fiz sobre a Ceia do Senhor na 1ª Carta aos Coríntios 11, 23-32, passagem que já havia pregado tantas vezes, que tinha estudado com seriedade. Ao ler os versículos 23 e 24: "Eu recebi do Senhor o que vos transmiti: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o Pão, e, depois de ter dado graças, partiu-o e disse: ISTO É O MEU CORPO QUE É ENTREGUE POR VÓS..." Volto a afirmar: quantas vezes havia lido, estudado e pregado esses texto! Mas nesse dia foi diferente. As palavras do Senhor falaram fundo ao meu coração: ISTO É O MEU CORPO.
Eu havia aprendido com meus professores de teologia e estudado nos compêndios clássicos da teologia protestante que o texto devia ser entendido como: "representa" o meu corpo, "simboliza" o meu corpo. Eu havia aprendido que tudo aquilo era um mero memorial, nem mesmo era sacramento, mas uma simples ordenança.
Mas ali estava a Palavra de Deus dizendo claramente: "ISTO É O MEU CORPO". Sem deixar transparecer tudo o que se passava em meu coração, sem nada revelar a ninguém, iniciei um estudo mais sério, mais cuidadoso, sobre o assunto. Li e reli várias vezes os Evangelhos e todo o restante do Novo Testamento em busca de uma resposta que acabasse com aquela dúvida em meu coração.
Após algum tempo de estudos, regados de lágrimas e orações, estando um dia de joelhos em meu quarto, a sós, com a Bíblia aberta sobre a cama, estudando o Evangelho de São João 6, 25-71, descobri a maravilhosa verdade sobre a Eucaristia. Caí em prantos de alegria incontida. Havia, há poucas horas, me ajoelhado como um Pastor protestante, embora com o coração aflito, cheio de dúvidas, e eis que agora me levanto como Católico Apostólico Romano! Deus seja bendito para sempre!
Eu sabia que somente a Igreja Católica ensinava a verdade sobre a Eucaristia: a presença real do Cristo na Hóstia e no vinho consagrados. É uma longa história contar como foi a minha confissão para minha esposa e filhos... Todos bem integrados no Protestantismo: dois de meus filhos - os mais velhos - como co-pastores em Curitiba, uma filha estudando teologia e um outro filho trabalhando também no meio protestante. Mas isso fica para o meu livreto. Também a reação de meus irmãos Protestantes. O que devo dizer é que sofri muito... Minha família também. Fui então procurar um Padre e confessar a ele minha decisão e também dúvidas sobre tantos outros assuntos como: imagens, purgatório, comunhão dos Santos, virgindade perpétua de Nossa Senhora... Deus me guiou ao bom Monsenhor José Lélio Mendes Ferreira, pároco da Igreja de São João Batista, em Atibaia, Estado de São Paulo. Ele me recebeu com muito amor e atenção, o que é próprio desse servo do Deus Altíssimo. Depois apresentou-me ao piedoso e culto Bispo, meu grande e bom amigo, Dom Antônio Pedro Misiara. Fiz minha caminhada até reencontrar o Cristo na eucaristia e ver posteriormente meus filhos fazendo a Primeira Comunhão.
Quando deixei os Protestantes era mês de outubro. Fiquei portanto desempregado... Logo as economias se acabaram. Não conseguia emprego embora professor formado em três cursos pela Universidade... Tudo porque era final de ano letivo. Sem que Monsenhor Lélio ou o Senhor Bispo soubessem, eu e minha família ficamos sem alimentos... Como morávamos numa chácara, passamos a comer somente mandioca que ali existia. Mas acabaram-se as boas amigas mandiocas e ficamos dois ou três dias sem alimento algum. Rezávamos intensamente pedindo ajuda a Deus.
Com muito estudo, descobri na Palavra de Deus - A Bíblia - todas as maravilhosas verdades sobre a Virgem Maria e sobre as santas doutrinas de nossa Igreja Católica. Tudo obra da graça de Deus.
Num desses dias de jejum forçado, uma de minhas filhas, a Susan (a época tínhamos oito filhos e hoje nove, graças a Deus) me disse: "Papai, estou morrendo de fome, mas sinceramente, o meu maior desejo é comer um pedaço de marrom-glacê". É o doce preferido dela. Em resposta e sem pensar, lhe disse: "Pois vá ao seu quarto, dobre seus joelhos e peça à Virgem Maria uma lata de marrom-glacê". Ela respondeu firme: "Pois eu vou pedir agora mesmo, e quero ver se a Virgem Maria ouve mesmo as orações".
Um esclarecimento: já éramos católicos, mas dado o bloqueio psicológico, devido aos anos de pregações ouvidas e livros lidos contra Nossa Senhora, não éramos capazes de rezar a Ave Maria ou outra oração Mariana com convicção, com o coração. Tinha Nossa Senhora na mente, mas sabia que faltava tê-la no coração. Eu não sei, confesso-o, como transmitir aqui o que se passava comigo nesse sentido. Espero que o leitor me entenda. Voltando ao momento em que ouvi aquela resposta de minha filha Susan, minha esposa que também a ouviu e ao que eu havia dado como resposta à Susan, disse-me: "Você não devia ter dito isso, pois a Susan pode pedir uma lata de doce marrom-glacê e não receber. Quem sabe Deus quer provar mais ainda a nossa fé". Ela tinha razão e muito séria, o que contarei no meu livreto. Respondi então, à minha esposa: "Vamos então para o nosso quarto pedir a Nossa Senhora que não permita a Susan perder sua fé, tão nova e ainda pequena". Susan já estava fazendo o pedido em seu quarto. Eu e minha esposa nos ajoelhamos em nosso quarto, rezamos uma Ave Maria e uma oração espontânea dirigida à Virgem Santíssima. Pedimos que guardasse a fé de Susan. É claro que não pedimos o marrom-glacê.
No outro dia de manhã, alguém bate palmas lá no portão de entrada de nossa chácara. Pelo vidro vi que era um jovem de barbas e com um crucifixo bem visível numa corrente ao pescoço. Vi logo que não eram os meus irmãos protestantes que novamente vinham discutir Bíblia comigo, na vã tentativa de demover-me de ser católico. Meu filho Alden correu e abriu o portão. O jovem se fazia acompanhar de uma também jovem senhora. Estavam num carro fusca amarelo. Eu, esposa e filhos já estávamos na varanda para recebê-los. O jovem então disse: "Pastor Francisco, eu sou o Padre José Carlos Brilha (o meu bom amigo Padre Brilha!) e essa é a Magui (apelido carinhoso de Maria Guilhermina Michele)". Disse então, do prazer de conhecê-los.
Ainda na varanda vi quando a Magui, virando-se, disse ao Padre: "Padre, diga ao Pastor o que viemos fazer aqui'. O Padre respondeu-lhe: "Diga você, pois foi com você que Deus falou". E ela, meio encabulada, me disse: "Olhe Pastor, não sei como o senhor vai entender o que agora vou lhe dizer. Essa noite que passou eu tive por duas ou três vezes sonhos ou pesadelos com o senhor, não sei. Sonhei que alguém me dizia: leve alimentos na casa do Pastor Francisco! Não sei o que o senhor pensa, mas não me leve a mal! Eu e minha irmã Regina fomos ao supermercado e fizemos uma boa compra e aqui trouxemos para o senhor". E entregou os alimentos.
Mal acabando de dizer essa palavras, abriu a porta do carro, do lado do motorista, reclinou o banco e de uma das caixas que se encontravam sobre o banco traseiro, retirou uma lata e olhando para minha filha Susan, disse: "E essa lata de doce foi Nossa Senhora que lhe mandou". Era uma lata de marrom-glacê!
Com voz embargada pela emoção, perguntei-lhe: "A senhora sonhou isso também? Sonhou que devia trazer uma lata de marrom-glacê para minha filha Susan?" Ela respondeu: "Isso não, eu peguei agora essa lata e dei para sua filha". Nossa Senhora atende orações sim. Ali estava a prova. Ela atendeu o pedido de Susan. Oito filhos, e abaixo da Susan um filho e uma filhinha. Por que logo para Susan? Sim, eu sei a resposta. Era a Mãe do céu que queria entrar no meu coração, no coração daquela família. Não bastava tê-la em nossa mente. Aquele momento foi de lágrimas e de louvor ao Altíssimo Deus por nos ter dado tão sublime Mãe. Naquele momento, nosso amor e nossa fé na Virgem Maria cresceram profundamente. Foi como o desabrochar de uma flor. Desde aquela data, estamos trabalhando no Reino de Deus, falando das glórias da Virgem Maria onde quer que vamos. Muitas e muitas graças eu e minha família temos recebido pelas mãos de Nossa Senhora. Pelas mãos da Mãe do céu viemos residir em Anápolis, Goiás, e aqui pelas mãos santas do nosso muito amado Bispo Dom Manoel Pestana Filho, esse culto e inteligente defensor da sã doutrina, nosso orientador espiritual, nosso líder da Fé, recebi a Ordenação ao Diaconato Permanente. Sou Diácono de Cristo a serviço de Nossa Senhora. Sou Diácono da Virgem Maria. Glória a Deus!

Se você gostou, divulgue-o! Distribua-o! escreva-nos dizendo o que achou do mesmo, e nós lhe mandaremos gratuitamente nosso catálogo onde constam os livros, fitas de áudio e vídeo que temos sobre as verdades da Fé Católica. Escreva-nos!
Diácono Francisco Almeida Araújo
Centro Missionário Imaculada Conceição
Caixa Postal, 153
Cep 75.001-970 ANÁPOLIS - GO
Fone (062) 319-2190.

Temos o caso de Jó, na Sagrada Escritura.

Como Jó era fiel, o demônio dizia que a fidelidade dele advinha do fato de que ele tinha riquezas. Deus, então, permitiu que o demônio retirasse a riqueza de seu servo Jó. E assim foi. Jó ficou pobre e, na sua pobreza, bendizia ao Senhor seu Deus: "Deus me deu, Deus me tirou, louvado seja o santo nome de Deus". O demônio, ainda não satisfeito, afirmou que ele era fiel apenas por que tinha uma família muito boa e com muitos filhos. Novamente, Deus permitiu que o demônio atentasse contra a família de Jó. Morreram os seus filhos, ficou apenas a sua mulher. Esta, para provocar a Jó, dizia que ele deveria maldizer a Deus. Jó, porém, repetia: "Deus me deu, Deus me tirou, louvado seja o santo nome de Deus!". O demônio continuava insatisfeito e lançou sua última carta: retirou a saúde do grande homem que os séculos cantam e glorificam em sua paciência. Jó, conta a Sagrada Escritura, ficou com a pior doença da época: a lepra. No monte de sua desgraça, Jó repetia: "Deus me deu, Deus me tirou, louvado seja o santo nome de Deus!". Depois de tantas provas de fidelidade, Deus restituiu a saúde, a família e o dinheiro a Jó.

Esse é o amor filial, o amor de reverência, o amor de adoração que se deve à Deus.

Jó é um dos maiores homens do Antigo Testamento!

Ele foi grande por quê? Porque soube amar a Deus no seu sofrimento. Soube se entregar por inteiro ao seu criador, de quem recebeu tudo sem nenhum mérito. Agora, ele retribuía com um pouco o muito que recebera: a sua existência.

Deus nos convida à tomarmos a nossa "Cruz" e a "seguí-lo".

Como explicar o sofrimento na visão católica:


Sobre o sofrimento, o que ocorre é que a mentalidade do século XX é muito influenciada por uma visão de "gozo da vida". Nosso Senhor, que não tinha nenhum pecado, sofreu por todos nós. Santa Terezinha do Menino Jesus, quando descobriu sua doença (tuberculose), ficou muito feliz por poder sofrer em união à Cristo.
Nosso Senhor também disse: "quem quiser vir após mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me".
Ora, a vida do católico (e de toda a criatura), nesta terra, é um "vale de lágrimas".
O sofrimento é um sinal de benção de Deus, que ama seus filhos e os ajuda e chegarem até Ele. O homem justo expia os seus pecados e os dos outros, como Cristo expiou por nós na Redenção.
Voltando ao sofrimento, hoje é pouco conhecido o motivo que leva o Padre, durante o ofertório, a acrescentar uma gota de água ao vinho que será transformado no Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo. Essa gota de água é o nosso sofrimento, de cada homem, que é unido ao sofrimento de Cristo, segundo nos ensina S. Paulo, como já visto: "Agora eu me regozijo nos meus sofrimentos por vós, e completo, na minha carne, o que falta das tribulações de Cristo" (Colossenses 1, 24).
Quanto mais uma pessoa pode sofrer pelos outros (e por si), tanto mais ela se aproxima de Deus por seus méritos e pela assistência de que necessita.
Pode-se observar que, normalmente, quanto mais sofrida é a pessoa, tanto mais ela tem Fé em Deus. O sofrimento aproxima o homem de seu criador, assim como uma criança procura seu pai quando não consegue resolver por si mesma algum problema.
Portanto, não devemos nos assustar com pessoas que sofrem mais do que outras. Elas foram chamadas a uma vocação específica e muito grande. Elas compram graças para os outros e intercedem, com seus sofrimentos, junto ao trono de Deus.

Há diversas condenações ao espiritismo na Sagrada Escritura:

Há diversas condenações ao espiritismo na Sagrada Escritura:

"Não se ache no meio de ti quem pratique a adivinhação, o sortilégio, a magia, o espiritismo, a evocação dos mortos: porque todo homem que fizer tais coisas constitui uma abominação para o Senhor" (Dt 18, 9-14)

"Se uma pessoa recorrer aos espíritos, adivinhos, para andar atrás deles, voltarei minha face contra essa pessoa e a exterminarei do meio do meu povo".

"Qualquer mulher ou homem que evocar espíritos, será punido de morte" (Lev 20, 6 - 27).

Em Isaias, vemos que é do espiritismo que se trata, quando Deus fala de feitiçaria, adivinho, etc... pois no cap. 8, 19, se lê a queixa de Deus:

"Acaso não consultará o povo o seu Deus? Há de ir falar com os mortos acerca dos vivos"?

Em Jeremias lemos: "Não vos seduzam os vossos profetas, nem os vossos adivinhos... eu não os enviei" (19, 8,9).

No Levítico (20, 27), Deus ordena a pena de morte de apedrejamento contra os pitões e adivinhos, que seriam - e eram de verdade - como os médiuns e esoteristas de hoje (vê-se isso especialmente em Isaías 47, 13).

Eucaristia, o caminho da salvação.

Nosso Senhor Jesus Cristo declarou muitas vezes que ressuscitaria os mortos:

"Virá uma hora em que todos os que se acham nos sepulcros ouvirão a voz do Filho de Deus; e os que obraram bem, sairão para a ressurreição da vida; mas os que obraram mal, sairão para a condenação" (S. Jo. 5, 28).

E prometeu ainda:

"O que come a minha carne e bebe o meu sangue, tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia" (S. Jo. 6, 55).

Não há segunda chance, como está em S. Paulo:

Não há segunda chance (reencarnação), como está em S. Paulo:

"Está decretado que o homem morra uma só vez, e depois disto é o julgamento" (Hb 9, 27).

"Assim o homem, quando dormir, não ressuscitará, até que o céu seja consumido, não despertará, nem se levantará de seu sono" ( Jó, XIV,12).

O Demônio é o pai da gnose, fundamento do Espiritismo.

O demônio é o pai do espiritismo.

Ele não é um "estado de espírito", mas o autor da religião gnóstica (fundamento do espiritismo).

Foi dele o primeiro brado igualitário do mundo: "Não servirei!".

Foi com a mesma falácia que ele tentou Eva: "Se comeres desse fruto, sereis iguais a deus".

A gnose preceitua exatamente a igualdade dos homens com Deus, tanto em seu fundamente filosófico, como em sua doutrina da reencarnação e da iluminação evolucionista.

A doutrina espírita, com o seu reencarnacionismo, defende que o homem é o seu próprio salvador. Cada um se "auto-salva" através da iluminação progressiva. Portanto, há uma negação da Redenção de Nosso Senhor Jesus Cristo.

O Escapulário, outra devoção mariana.


Pelos relatos dos Carmelitas, temos conhecimento de que, no século XIII, Nossa Senhora apareceu a São Simão Stock, Superior da Ordem dos Carmelitas, e prometeu graças especiais a todos os que usassem o escapulário. O uso do escapulário foi aos poucos se estendendo nas mais diversas cidades e países. O formato desse escapulário variou muito no decorrer dos anos e hoje se limita a um simples cordão com uma pequena imagem de Jesus e outra de Maria. Revestir-se do escapulário é assumir o compromisso de viver a fé cristã em plenitude. Revestir-se do escapulário é buscar sintonia com Cristo, por meio da vivência da graça santificante, para assim podermos contar com a ajuda especialíssima de Nossa Senhora no momento da nossa morte. O escapulário é normalmente imposto no dia de Nossa Senhora do Carmo, ou seja, 16 de julho. É necessário que um sacerdote faça a imposição, pois há orações específicas a serem feitas.

Há uma infinidade de devoções marianas.

Além do escapulário, há também a consagração a Nossa Senhora, o hábito de se rezar três Ave-Marias no final do dia, o uso da Medalha milagrosa, a oração do Angelus e tantas outras provenientes do Amor, que é sempre criativo.

Como nos ensina São Josemaría Escrivá: “Não se trata de introduzi-las todas na vida de cada cristão..., mas devo afirmar, ao mesmo tempo, que não possui a plenitude da fé cristã quem não vive algumas delas, quem não manifesta de algum modo o seu amor por Maria.” (É Cristo que passa nº 142).

Qual dessas devoções marianas é mais freqüente em sua vida?

Como tem manifestado o seu amor por Nossa Senhora?

O Rosário de Nossa Senhora

O Papa Paulo VI, na exortação apostólica “O culto da Virgem Maria”, nos adverte que “o rosário é o compêndio de todo o Evangelho e o resultado de toda a Liturgia(...) É a oração cristológica em que se vive a vida de Cristo.” O hábito de se rezar o rosário é muito antigo na Igreja. Sabemos que, na Idade Média, os vassalos ofereciam aos seus soberanos coroas de flores, em sinal de submissão e fidelidade. Os cristãos deram a esse rito um novo significado e passaram a ver nos três terços (gozosos, dolorosos e gloriosos), uma singela coroa de rosas que era oferecida a Nossa Senhora. O Papa João Paulo II, nos ensina que “o rosário, quando descoberto no seu pleno significado, conduz ao âmago da vida cristã, oferecendo uma ordinária e fecunda oportunidade espiritual e pedagógica para a contemplação pessoal, a formação do Povo de Deus e a nova evangelização.”(Rosarium Virginis Mariae, 3) No decorrer da História, a oração do rosário foi ganhando espaço na piedade cristã.Nas dificuldades, e mesmo nas alegrias, o povo fiel, devoto de Maria, recorria à sua intercessão. “A história do rosário mostra como essa oração foi utilizada especialmente pelos Dominicanos, num momento difícil para a Igreja, por causa da difusão da heresia. Hoje encontramo-nos diante de novos desafios. Por que não retomar na mão o Terço com a fé dos que nos precederam?” (Rosarium Virginis Mariae, 17) Para comprovar a força do rosário, vamos recordar um fato significativo da História de nossa Igreja. No início da Idade Moderna, os turco-otomanos devastavam a Europa. Vendo nessa invasão turca uma séria ameaça à fé cristã, o Papa Pio V solicitou aos cristãos que rezassem diariamente o rosário, pedindo a Nossa Senhora que afastasse todos os perigos que ameaçavam a fé cristã. E graças à intercessão de Nossa Senhora do Rosário, os cristãos venceram a batalha de Lepanto, no dia 07 de outubro de 1571. Pela fé sabemos que a batalha de Lepanto se renova todas as vezes que a fé cristã é vilipendiada. Nessas ocasiões, devemos recorrer a Nossa Senhora do Rosário para que, mais uma vez, ela interceda por nós. Podemos fazê-lo mediante um cântico cheio de amor e de louvores, que é a Ladainha Lauretana, dizendo: “Mãe da Igreja, rogai por nós; Auxílio dos cristãos, rogai por nós; Virgem poderosa, rogai por nós.” Hoje, no início do terceiro milênio, a paz no mundo se apresenta como uma difícil possibilidade, como algo inatingível pelas vias humanas. E por isso o Papa João Paulo II nos propõe a contemplação dos mistérios luminosos, que abarcam a vida pública de Jesus, principalmente, nas intenções das famílias e da paz no mundo. E ele nos recorda que “em momentos em que estivera ameaçada a própria cristandade, foi à força desta oração que se atribuiu a libertação do perigo, tendo a Virgem do Rosário sido saudada como propiciadora da salvação.” (Rosarium Virginis Mariae, 39)

Sunday, November 19, 2006

Falsos profetas

No Deuteronômio (13, 1 a 5) se encontram passagens bem sugestivas de como Deus se íra contra os que forjam religiões falsas:

"Quando profeta ou sonhador de sonhos se levantar no meio de ti e te der um sinal ou prodígio e suceder tal sinal ou prodígio... não ouvirás as palavras de tal profeta e sonhador, porquanto o Sr. vosso Deus vos prova se amais o Senhor vosso Deus... E aquele profeta sonhador de sonhos morrerá, pois falou rebeldia contra o Senhor vosso Deus."

Maria Santíssima é a cheia de graça.

Maria Santíssima é a cheia de graça, Ela é a mais perfeita criatura de Deus, pois nela contemplamos a perfeição da criação divina.

Para imitar a fé, o amor e a vida de oração de Maria, devemos conhecê-la. Não há nada melhor que o Evangelho para penetrar nos mistérios marianos. Por meio do Evangelho de Lucas (Lc 1, 26-38 e Lc 1,39-56), podemos acompanhar a solicitude e a entrega de Maria. E no Evangelho de João (Jo 2,1-12 e Jo 19,25-27) percebemos a intercessão de Maria, diante de Jesus Cristo.

Devemos olhar para Maria. Contemplar suas atitudes, seus gestos e sua interação com o Cristo. Perceberemos, então, que não podemos ter uma mariologia sem Cristo e, do mesmo modo, não podemos ter uma cristologia sem Maria. Deus quis contar com o “sim” de Maria para realizar a História da Salvação. A História de nossa salvação passa pelo cumprimento fiel e amoroso da entrega de Nossa Senhora.

Por tudo que representa para nós e para a Igreja, prestamos a Maria Santíssima um culto superior ao dos santos, que se chama hiperdulia.

Não podemos e nem devemos ser “mariólogos”, adoradores de Maria, pois temos consciência que somente a Deus devemos adorar.

O culto de latria (adoração) é reservado unicamente a Deus.

É vontade expressa de Jesus Cristo que recorramos à poderosa intercessão de Sua Mãe. Ele quer também que saibamos viver uma sólida piedade mariana, regada com inúmeras devoções. A devoção a Nossa Senhora é um elemento integrante da autêntica piedade cristã.


A Constituição Dogmática Lumen Gentium nos ensina que “a verdadeira devoção mariana não consiste num estéril e transitório afeto, nem numa certa vã credulidade, mas procede da fé verdadeira pela qual somos levados a reconhecer a excelência da Mãe de Deus, excitados a um amor filial para com nossa Mãe e à imitação das suas virtudes.”

Existem diversas maneiras de se viver a devoção mariana, entre tantas outras, o uso do escapulário, a oração do rosário, a recitação da ladainha Lauretana, o sábado mariano e o hábito de se
trazer uma pequena imagem de Nossa Senhora na carteira ou na bolsa. Todas as devoções marianas são riquíssimas em espiritualidade e em conteúdo cristão.

A intercessão de Maria é um dos mais belos dons que Deus outorgou à Sua Igreja. Olhando para Maria, aprendemos a viver como filhos de Deus. A sólida e autêntica devoção mariana de modo algum nos afasta de Cristo, mas, ao contrário, nos conduz à plena união com Ele.
A devoção mariana deve estar presente em nossos dias e enraizada em nossos corações. Maria é Mãe, e como toda boa Mãe nos conduz a um Porto Seguro.

Saiba viver a devoção mariana. Saiba desenvolver em sua vida uma sólida piedade cristã. E, para concluir, rezemos a oração de São Bernardo:
“Nos perigos, nas angústias, nas dúvidas, pensa em Maria, invoca a Maria. Não se afaste Maria da tua boca, não se afaste do teu coração; e para conseguires a sua ajuda intercessora, não te afaste tu dos exemplos da sua virtude. Não te extraviarás se a segues, não te desesperarás se a invocas, não te perderás se nela pensas. Se Ela te sustiver entre as suas mãos, não cairás; se te proteger, nada terás a recear; não te fatigarás, se Ela for o teu guia; chegarás felizmente ao porto, se Ela te amparar.”


Fonte: Internet

Quero carregar minha CRUZ?

"Nem todo aquele que me disser: Senhor, Senhor! Entrará no reino de Deus, mas aquele que cumprir a vontade de meu Pai do céu". (Mt 7, 21)

"Se quiser seguir-me, negue-se a si mesmo, tome a tua cruz de cada dia e venha comigo". (Lc 9, 23).

Ora, ousei chamar-te Senhor, e tu me mandas pegar a minha cruz e te seguir, mas eu, na minha pequenez, tentei me afastar e fugir sem ao menos lembrar que é pela cruz que virá a minha salvação. Tu me ensinaste que minha cruz, sendo diária, não será tão pesada quanto parece, e somente quando eu conseguir crucificar minhas paixões e desejos, é que conseguirei carregá-la (Cf. Gl 5,24). Sei que essa atitude para o mundo será causa de loucura, mas para os que caminham junto a Jesus será o sinal da minha força (Cf. 1 Cor 1,18).

Paulo nos testemunha que encontrou a glória na cruz de Jesus e que o resto já não tem serventia, pois Jesus nos quer uma nova criatura e para isso Ele dá para seus seguidores um caminho de paz e misericórdia (Cf. Gl 6, 14-18).

E mesmo sabendo disto, Senhor, digo que te amo e, no entanto, não estou disposto a segurar nem mesmo na ponta de tua cruz. É por causa do meu egoísmo humano que sempre quero a maneira mais cômoda para caminhar na tua estrada. Contudo, eu sei que nem sempre é esse o caminho. Pois, hoje, estou sedento de tua consolação e não quero passar por nenhuma tribulação. Quero sentar-me à tua mesa, e fico bem longe de ti quando estiver no deserto em abstinência. Quero ainda estar ao teu lado gozando da tua alegria radiante e se houver algumas tristezas por perto, tratarei de fugir. Quero acompanhar-te quando estiver partindo o pão e escondo-me de ti quando tu bebes o cálice de tua paixão. O que eu quero mesmo é ver e sentir teus milagres em minha vida e nem penso se a cruz que tu carregaste por meus pecados era tão pesada. Quanta contradição!

Saturday, November 18, 2006

O dia do Senhor será um dia de festa

Como seres humanos que somos, vivemos continuamente divididos entre o medo e a esperança, pelo desejo de viver e a ameaça de morte.
Jesus nos revela, porém, que somos destinados à eternidade.
É função da Igreja anunciar que chegará a hora do Reino Eterno, quando acontecerá o juízo final, depois de tantos juízos de misericórdia que Deus realizou conosco.

Neste tempo em que tantos falsos profetas, vozes e até mesmo a mídia anunciam sinais apocalípticos, tenhamos certeza de que o juízo final acontece hoje, no nosso modo de agir, no bem que realizamos, no mal que conseguimos evitar.
Nós mesmos assinamos a nossa sentença.
Para os justos, o dia do Senhor será um dia de festa: “levantai vossas cabeças, é a vossa libertação que se aproxima.
”Para os injustos, vale lembrar que a Deus não se engana, e que a conversão e o arrependimento são o único caminho da salvação.


A verdadeira Igreja de Cristo


Até o século XVI não existia forma alguma de protestantismo; até o século XX não existia a Assembléia de Deus nem o Movimento de Nova Vida. Cada denominação protestante tem um fundador humano antes do qual ela não existia. Somente a Igreja Católica, fundada por Jesus e entregue a Pedro e seus sucessores, atravessa os séculos como a Igreja de Cristo. As falhas que os seus membros humanos cometem, não impedem a presença e a ação de Cristo nessa Santa Igreja, à qual, aliás, Cristo garantiu a sua assistência infalível quando disse aos Apóstolos: “Estarei convosco até a consumação dos séculos” (Mt 28,20). Por isso, não é lícito “re-fazer” a Igreja de Cristo, mas aos homens compete apenas empenhar-se para que seja sempre purificada a face externa da Igreja.
Aqueles que conhecem a história das denominações protestantes não se adeririam tão facilmente a elas, ou as deixariam sem demora, porque perceberiam que são obras de homens que se opõem à intenção de Jesus Cristo.

DENOMINAÇÃO FUNDADOR DATA LOCAL
Católica Jesus Cristo Ano 30 Palestina
Anglicana Henrique VIII Ano 1534 Inglaterra
Batista John Smyth Ano 1604 Inglaterra
Adventista William Miller Ano 1844 Estados Unidos
Na raiz de todo este esfacelamento do Cristianismo, que se perde cada vez mais em fantasias arbitrárias, está o princípio, estipulado por Lutero, segundo o qual a Bíblia deve ser interpretada por cada leitor em “livre exame”.
É compreensível que tal princípio tenha levado o protestantismo a se subdividir cada vez mais, das quais as posteriores pretendem sempre reformar as anteriores e são reformadas pelas subseqüentes.
Os membros de tais comunidades reformadas seguem tão somente o alvitre subjetivo e imaginoso de um “profeta”, e não mais a palavra de Jesus Cristo. Este fundou uma só Igreja, que Ele confiou a Pedro, dando-lhe a garantia de sua assistência infalível até a consumação dos séculos(Cf.Mt16,16-19); fora desta única Igreja, há somente sociedades humanas cristãs, que não podem ser ditas “Igrejas de Cristo”, mas obras meramente humanas.
O mestre protestante pode dizer (ou ao menos pensar): “Eu julgo que a Palavra de Deus na Bíblia tem tal ou tal significado e, por isso, acarreta tais e tais conclusões práticas”. Se tal interpretação não se encontra em alguma comunidade eclesial, o mestre protestante que o queira, pode fundar a sua “Igreja”; foi o que Lutero fez em relação à Igreja Católica; foi o que muitos discípulos de Lutero fizeram em relação a este; foi o que discípulos de discípulos de reformadores fizeram em relação aos seus mestres.
Há quem enumere mais de 1600 denominações “cristãs” somente na África.


Fonte: Livro do Teólogo Dom Estevão Bittencourt