Passarinho
Kelly Patrícia
Composição: Santa Teresinha do Menino Jesus
É loucura muito minha, Senhor, esperar que o teu Amor
Depois de todos os desmandos me aceite como sou.
É loucura muito minha, Senhor, esperar com terno ardor,
que em minhas limitações faças loucuras de amor.
Águia não sou, meu Senhor,
Dela trago, tão somente, o olhar
E também, no coração, a aspiração do seu voar, voar...
Quero em meu posto ficar a fitar o Sol do Amor, do Amor:
Passarinho é o que eu sou nas mãos do meu Senhor.
E quando da vida, Senhor, o Sol do Amor se ausentar,
Não vou me preocupar, porque sei:
por entre as nuvens Ele está a brilhar.
E em mim nascerá, Senhor, do amor a perfeita alegria
E em tuas asas, então, voarei na mais perfeita harmonia.
http://www.youtube.com/watch?v=d79f_c1CIms
Ir. Kelly Patrícia cantando Santa Teresinha do Menino Jesus.
Monday, November 15, 2010
Thursday, August 05, 2010
Nova Era: uma revolução silenciosa ameaça a Civilização Cristã
Nova Era: uma revolução silenciosa ameaça a Civilização Cristã
Impregnados de mística esotérica, o movimento Nova Era, seduz muitas almas, hipnotizadas por seu encanto mágico e pela promessa de "ser como deus". Fiquemos vigilantes para que não caiamos na armadilha misteriosa.
A Nova Era infelizmente atrai cada vez mais a atenção dos brasileiros, pois estamos sendo cada dia mais levado a acreditar em alguns tópicos e abordagens dos seus seguidores. Ela está sendo passada de uma maneira muito doce e suave que nem mesmo estamos aptos a discernir o que acontece em nossa volta.
Nela existe grande variedade de práticas contrárias à Santa Igreja, e na realidade, estamos sendo agredidos por uma invasão silenciosa do maior inimigo da Civilização Cristã. Hoje se fala tanto em: magia, bruxaria, pirâmides, energias, cristais, duendes, fadas, gnomos, signos, outras vidas, ioga e outros, que são usados primeiramente apenas como exercícios físico-mentais para sua iniciação, depois passam para a doutrina do movimento Nova Era (MNE).
A Nova Era é a reunião de várias correntes esotéricas diferentes que, agora estão falando a mesma língua, para ganhar novos adeptos. E como sabemos, tudo isso nos foi alertado por nosso Senhor: "Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm a vós disfarçados de ovelhas, mas por dentro são lobos ferozes. Pelos seus frutos os conheceis".(Mt 7,15) A Nova Era é esotérica, isto é, tem sua parte oculta, acessível apenas a pessoas iniciadas e aos poucos são levadas a negar o cristianismo. A Carta de São Paulo nos relata que isso aconteceria: "O Espírito diz expressantemente que nos últimos tempos alguns homens renegarão sua fé, dando atenção a espíritos sedutores e doutrinas demoníacas". (1Tim. 4,1)
A Nova Era não se apresenta como um movimento unificado, sob a direção de um líder, mas é uma constelação de pequenos movimentos. Sendo ela apenas mais uma reedição de antigas heresias, contudo com uma roupagem nova, um novo visual.
Segundo essa heresia, existe apenas uma realidade, que é a energia cósmica (alguns chamam de deuses) o resto é o maya (Ilusão). Toda a diversidade deste mundo é uma ilusão dos sentidos, que tende a ver diferença onde só existe igualdade.
Alguns talismãs são bastante usados pela Nova Era, as pirâmides e os cristais, que são fontes de canalização de energia, de cura de doenças, de atrair prosperidade e sobre tudo de levar o homem a um grau de consciência superior ao que nos é conhecido, mostrando-nos que o homem já nem mais precisa de se alimentar, pois já pode se alimentar somente da luz. Trata-se, na realidade, de viver em uma imensa superstição, ou em uma grande idolatria a falsos deuses, assim como era feito antes de Deus se revelar para Abraão, hoje somos levados a acreditar nesses deuses, esquecendo de JAVÉ, e de seu filho Jesus Cristo. E estamos atingindo um ponto tão crítico, pois já há quem afirma que o homem só tem uma grande necessidade de amar a si mesmo e assim ele tende a esquecer de DEUS, ao contrário que Jesus nos ensinou: "Amarás ao Senhor teu Deus de todo o coração, de toda a alma, de todo o entendimento e com todas as suas forças". (Mc 12,30) Também contrariando a todas às Igrejas Cristãs que pregam que devemos "conhecer, amar e servir a Deus". E como Paulo disse "Já não sou eu quem vive, mas Cristo é que vive em mim".
A Nova Era prega o não conhecimento de Deus e sim o nosso próprio conhecimento. Para que eu me conheça e não lembre da existência de um Deus que me ama e que por mim morreu. "Mas Deus mostra seu amor para comigo pelo fato de Cristo ter morrido por mim, quando ainda era pecador" (Romanos 5, 8). Sendo ela uma pseudo-religião dos homens igualitários que se julgam deuses. E como sabemos que no íntimo, o sonho do homem é ser "deus". Lembro da passagem em que Adão e Eva queriam ser deuses. E quando a serpente falou que se eles comessem da árvore do bem e do mal "Seriam iguais a DEUS" (Gen 3,5) o homem e a mulher rapidamente desobedeceram a DEUS e trataram de comer da árvore, como relata a Sagrada Escritura o homem teve sede de ser igual a DEUS.
O adepto da Nova Era naturalmente é levado a negar a justiça divina e, em seu lugar, aceita a doutrina espírita da reencarnação. Ela afirma que o problema da humanidade não é o pecado, mas sim a ignorância. E passa a viver e buscar seu lema principal, o auto conhecimento. Para seus seguidores não há inferno, não há castigo e muito menos justiça. O erro (pecado) de uma vida não será castigado na eternidade, mas numa reencarnação menos evoluída e mais sofrida, onde aqui se faz aqui se paga. O famoso CARMA. E como bem sabemos São Paulo nos ensina que reencarnação não existe: "Está decretado que o homem morra uma só vez e depois disto é o julgamento". (Hb 9,27)
A Nova Era existe para envenenar sua alma e levar a humanidade ao fundo do poço pregando a vaidade e orgulho: "Amarás a ti mesmo sobre todas as coisas" e o seu "deus" é uma espécie de energia impessoal que abarca o universo inteiro.
Conclusão:
Vimos que a filosofia central da Nova Era é totalmente contra o Cristianismo (a Sagrada Escritura) e que se não ficarmos atentos aos poucos nos deixaremos atrair por ela, pois é uma seita muito envolvente e adaptada para arrebatar toda a humanidade, pois é um lobo vestido em pele de carneiro.
Termino este texto com as sábias palavras de São Luis de Monfort que nos ajudará a refletir sobre a NOVA ERA: "O que Lúcifer perdeu por orgulho, Maria ganhou por humildade (humildade é ser Melhor para...). O que (Adão) Eva perdeu e condenou por desobediência, Maria salvou pela obediência".
Ser cristão é ser radical, caminhando com CRISTO e vivendo em CRISTO.
Então, pergunto: - Nova Era x CRISTO quem realmente quero seguir a partir de hoje?
Marcelo Dornelas com base na revista Catolicismo Fevereiro de 2003- osolhosdojovem@bol.com.br
Os Olhos do Jovem
CAPELA SANTA LUZIA
Impregnados de mística esotérica, o movimento Nova Era, seduz muitas almas, hipnotizadas por seu encanto mágico e pela promessa de "ser como deus". Fiquemos vigilantes para que não caiamos na armadilha misteriosa.
A Nova Era infelizmente atrai cada vez mais a atenção dos brasileiros, pois estamos sendo cada dia mais levado a acreditar em alguns tópicos e abordagens dos seus seguidores. Ela está sendo passada de uma maneira muito doce e suave que nem mesmo estamos aptos a discernir o que acontece em nossa volta.
Nela existe grande variedade de práticas contrárias à Santa Igreja, e na realidade, estamos sendo agredidos por uma invasão silenciosa do maior inimigo da Civilização Cristã. Hoje se fala tanto em: magia, bruxaria, pirâmides, energias, cristais, duendes, fadas, gnomos, signos, outras vidas, ioga e outros, que são usados primeiramente apenas como exercícios físico-mentais para sua iniciação, depois passam para a doutrina do movimento Nova Era (MNE).
A Nova Era é a reunião de várias correntes esotéricas diferentes que, agora estão falando a mesma língua, para ganhar novos adeptos. E como sabemos, tudo isso nos foi alertado por nosso Senhor: "Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm a vós disfarçados de ovelhas, mas por dentro são lobos ferozes. Pelos seus frutos os conheceis".(Mt 7,15) A Nova Era é esotérica, isto é, tem sua parte oculta, acessível apenas a pessoas iniciadas e aos poucos são levadas a negar o cristianismo. A Carta de São Paulo nos relata que isso aconteceria: "O Espírito diz expressantemente que nos últimos tempos alguns homens renegarão sua fé, dando atenção a espíritos sedutores e doutrinas demoníacas". (1Tim. 4,1)
A Nova Era não se apresenta como um movimento unificado, sob a direção de um líder, mas é uma constelação de pequenos movimentos. Sendo ela apenas mais uma reedição de antigas heresias, contudo com uma roupagem nova, um novo visual.
Segundo essa heresia, existe apenas uma realidade, que é a energia cósmica (alguns chamam de deuses) o resto é o maya (Ilusão). Toda a diversidade deste mundo é uma ilusão dos sentidos, que tende a ver diferença onde só existe igualdade.
Alguns talismãs são bastante usados pela Nova Era, as pirâmides e os cristais, que são fontes de canalização de energia, de cura de doenças, de atrair prosperidade e sobre tudo de levar o homem a um grau de consciência superior ao que nos é conhecido, mostrando-nos que o homem já nem mais precisa de se alimentar, pois já pode se alimentar somente da luz. Trata-se, na realidade, de viver em uma imensa superstição, ou em uma grande idolatria a falsos deuses, assim como era feito antes de Deus se revelar para Abraão, hoje somos levados a acreditar nesses deuses, esquecendo de JAVÉ, e de seu filho Jesus Cristo. E estamos atingindo um ponto tão crítico, pois já há quem afirma que o homem só tem uma grande necessidade de amar a si mesmo e assim ele tende a esquecer de DEUS, ao contrário que Jesus nos ensinou: "Amarás ao Senhor teu Deus de todo o coração, de toda a alma, de todo o entendimento e com todas as suas forças". (Mc 12,30) Também contrariando a todas às Igrejas Cristãs que pregam que devemos "conhecer, amar e servir a Deus". E como Paulo disse "Já não sou eu quem vive, mas Cristo é que vive em mim".
A Nova Era prega o não conhecimento de Deus e sim o nosso próprio conhecimento. Para que eu me conheça e não lembre da existência de um Deus que me ama e que por mim morreu. "Mas Deus mostra seu amor para comigo pelo fato de Cristo ter morrido por mim, quando ainda era pecador" (Romanos 5, 8). Sendo ela uma pseudo-religião dos homens igualitários que se julgam deuses. E como sabemos que no íntimo, o sonho do homem é ser "deus". Lembro da passagem em que Adão e Eva queriam ser deuses. E quando a serpente falou que se eles comessem da árvore do bem e do mal "Seriam iguais a DEUS" (Gen 3,5) o homem e a mulher rapidamente desobedeceram a DEUS e trataram de comer da árvore, como relata a Sagrada Escritura o homem teve sede de ser igual a DEUS.
O adepto da Nova Era naturalmente é levado a negar a justiça divina e, em seu lugar, aceita a doutrina espírita da reencarnação. Ela afirma que o problema da humanidade não é o pecado, mas sim a ignorância. E passa a viver e buscar seu lema principal, o auto conhecimento. Para seus seguidores não há inferno, não há castigo e muito menos justiça. O erro (pecado) de uma vida não será castigado na eternidade, mas numa reencarnação menos evoluída e mais sofrida, onde aqui se faz aqui se paga. O famoso CARMA. E como bem sabemos São Paulo nos ensina que reencarnação não existe: "Está decretado que o homem morra uma só vez e depois disto é o julgamento". (Hb 9,27)
A Nova Era existe para envenenar sua alma e levar a humanidade ao fundo do poço pregando a vaidade e orgulho: "Amarás a ti mesmo sobre todas as coisas" e o seu "deus" é uma espécie de energia impessoal que abarca o universo inteiro.
Conclusão:
Vimos que a filosofia central da Nova Era é totalmente contra o Cristianismo (a Sagrada Escritura) e que se não ficarmos atentos aos poucos nos deixaremos atrair por ela, pois é uma seita muito envolvente e adaptada para arrebatar toda a humanidade, pois é um lobo vestido em pele de carneiro.
Termino este texto com as sábias palavras de São Luis de Monfort que nos ajudará a refletir sobre a NOVA ERA: "O que Lúcifer perdeu por orgulho, Maria ganhou por humildade (humildade é ser Melhor para...). O que (Adão) Eva perdeu e condenou por desobediência, Maria salvou pela obediência".
Ser cristão é ser radical, caminhando com CRISTO e vivendo em CRISTO.
Então, pergunto: - Nova Era x CRISTO quem realmente quero seguir a partir de hoje?
Marcelo Dornelas com base na revista Catolicismo Fevereiro de 2003- osolhosdojovem@bol.com.br
Os Olhos do Jovem
CAPELA SANTA LUZIA
«Não tomeis, porém, a liberdade, como pretexto para servir a carne» (Gál 5, 13)
A liberdade é a escolha de uma decisão sobre si mesmo e determinação da própria vida a favor ou contra o Bem, a favor ou contra a Verdade, em última análise, a favor ou contra Deus. Trata-se da escolha da fé, da obediência da fé (cf. Rm 16, 26), pela qual «o homem entrega-se total e livremente a Deus prestando "a Deus revelador o obséquio pleno da inteligência e da vontade"».112 Esta fé, que opera mediante a caridade (cf. Gál 5, 6), provém do mais íntimo do homem, do seu «coração» (cf. Rm 10, 10), e daí é chamada a frutificar nas obras (cf. Mt 12, 33-35; Lc 6, 43-45; Rm 8, 5-8; Gál 5, 22). As parábolas evangélicas do tesouro e da pérola preciosa, pela qual se vende tudo o que se possui, são imagens eloqüentes e efetivas do caráter radical e incondicionado da opção exigida pelo Reino de Deus. A radicalidade da escolha de seguir Jesus está maravilhosamente expressa nas suas palavras: «O que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas o que perder a sua vida por amor de mim e do Evangelho, salvá-la-á» (Mc 8, 35). Uma análoga exaltação da liberdade humana, encontramo-la nas palavras de S. Paulo: «Vós, irmãos, fostes chamados à liberdade» (Gál 5, 13). Mas o Apóstolo acrescenta imediatamente uma grave admoestação: «Não tomeis, porém, a liberdade como pretexto para servir a carne». Nesta advertência, ressoam as suas palavras precedentes: «Cristo nos libertou, para que permaneçamos livres. Ficai, portanto, firmes e não vos submetais outra vez ao jugo da escravidão» (Gál 5, 1). «A graça da justificação — ensina o Concílio de Trento —, uma vez recebida, pode ser perdida não só pela infidelidade que faz perder a mesma fé, mas também por qualquer outro pecado mortal».
Monday, August 02, 2010
Acusação falsa: Esses Católicos que adoram ídolos...
É o que alguns dizem que os Católicos fazem. Por que dizem isso? Qual o seu ponto de referência?
Onde está a prova documentada disso?
Mostrem-me os documentos Católicos genuínos que "provam" esta acusação falsa. Ainda não vi nenhum documento Católico dizendo que Católicos devem adorar ídolos.
Ídolo:
Uma imagem usada como objeto de adoração. Um Deus falso.
É assim que o dicionário define um ídolo.
Imagem:
Uma reprodução da forma de uma pessoa ou objeto.
Uma duplicata formada oticamente, contra parte ou outra representação de um objeto, especialmente uma reprodução ótica formada com lentes ou um espelho.
É assim que o dicionário define imagem. Poderia ser uma estátua, ícone ou mesmo uma fotografia.
Adoração:
Amor e devoção reverentes dirigidas a uma deidade, a um ídolo ou a um objeto sagrado.
Esta é a definição dada pelo dicionário.
Você tem uma fotografia de um ente querido? Você a adora? Duvido muito.
Talvez você só use a foto para se lembrar daquela pessoa. Não é verdade?
E quanto à estátua de Abraham Lincoln no Lincoln Memorial?
Você ou qualquer outra pessoa adora esta ou qualquer outra estátua? Claro que não.
Então por quê a estátua está lá? E para nos recordar de que ele foi um grande homem, por meio de uma imagem com a qual possamos nos identificar.
A mesma coisa acontece na Igreja Católica. As estátuas na Igreja Católica estão lá para nos recordarem de seu fundador, Jesus Cristo, de Sua mãe e dos grandes santos da Igreja.
"Não farás para ti escultura, nem figura alguma do que está em cima nos céus, ou embaixo, sobre a terra, ou nas águas, debaixo da terra." (Êxodo 20,4)
DEUS claramente diz que não se deve fazer ídolos.
"E o Senhor disse a Moisés: "Faze para ti uma serpente ardente e mete-a sobre um poste. Todo o que for mordido, olhando para ela, será salvo. Moisés fez, pois uma serpente de broze, e fixou-a sobre um poste. Se alguém era mordido por uma serpente e olhava para a serpente de bronze, conservava a vida." (Números 21,8-9)
DEUS claramente ordena que se faça uma imagem.
Agora, isso é um conflito Bíblico, um engano ou uma interpretação errada por parte de alguém? Tem que ser uma coisa ou outra.
"Tiraram todos os brincos de ouro que tinham nas orelhas e trouxeram-nos a Aarão, o qual, tomando-os em suas mãos, pôs o ouro em um molde e fez dele um bezerro de metal fundido. Então exclamaram; "Eis, ó Israel, o teu DEUS que te tirou do Egito." (Êxodo 32,3-4)
Esta é uma violação clara do primeiro mandamento. Eles aceitaram e fizeram para si mesmos um deus falso. Então como foi que DEUS reagiu?
"Feriu o Senhor o povo, por ter arrastado Aarão a fabricar o bezerro." (Êxodo 32,35)
Está claro que DEUS novamente ordenou que não se fizessem ídolos.
"Farás dois querubins de ouro. E os farás de ouro batido, nas duas extremidades da tampa, um de um lado e outro de outro." (Êxodo 25,17-18)
Outra mensagem bem clara, diretamente de DEUS, para que se faça ídolos. Você percebeu que aqueles querubins de ouro seriam colocados no topo do objeto mais sagrado na terra, a Arca da Aliança?
Os capítulos 5 e 6 de 1Reis nos falam sobre a construção do Templo de Salomão, conforme ordenado por DEUS, e decorado por dentro com...
"Fez no santuário dois querubins de pau de oliveira, que tinham dez côvados de altura." (1Reis 6,23)
Eis uma outra ordem de DEUS para que se fizessem ídolos.
Os ídolos eram enormes, já que um côvado equivale a cerca de dezoito polegadas. Isso faz com que tivessem quinze pés de altura cada um.
Então o que é que temos aqui? Há mais conflitos na Bíblia do que poderíamos pensar ou estamos perdendo alguma coisa?
Você consegue ver o padrão? É muito claro.
DEUS disse para fazer imagens que venham de DEUS mas não fazer nenhuma imagem que seja contra Ele...
1. Os Anjos são Santos: São Miguel, São Rafael e São Gabriel.
2. Existem muitos Santos que nunca foram anjos: Santa Maria, São Pedro, etc.
3. Os Santos são de DEUS, então qual é o problema em fazer uma estátua deles?
4. Jesus Cristo é certamente DEUS, então qual o problema em ter um crucifixo nos recordando da paixão que Ele sofreu por cada um de nós?
5. Quando Católicos oram em frente a uma estátua eles não estão fazendo um pedido à estátua, mas sim à pessoa que ela representa.
6. Agora, se você acha que fazer pedidos aos Santos é errado, sugiro que estude Ap 5:8, e Ap 8:1-4
Agora tenho que pedir novamente àqueles que acusam os Católicos de adorarem ídolos para me mostrarem o documento que "prova" o que dizem.
Fonte: http://cristoreinosso.blogspot.com
Onde está a prova documentada disso?
Mostrem-me os documentos Católicos genuínos que "provam" esta acusação falsa. Ainda não vi nenhum documento Católico dizendo que Católicos devem adorar ídolos.
Ídolo:
Uma imagem usada como objeto de adoração. Um Deus falso.
É assim que o dicionário define um ídolo.
Imagem:
Uma reprodução da forma de uma pessoa ou objeto.
Uma duplicata formada oticamente, contra parte ou outra representação de um objeto, especialmente uma reprodução ótica formada com lentes ou um espelho.
É assim que o dicionário define imagem. Poderia ser uma estátua, ícone ou mesmo uma fotografia.
Adoração:
Amor e devoção reverentes dirigidas a uma deidade, a um ídolo ou a um objeto sagrado.
Esta é a definição dada pelo dicionário.
Você tem uma fotografia de um ente querido? Você a adora? Duvido muito.
Talvez você só use a foto para se lembrar daquela pessoa. Não é verdade?
E quanto à estátua de Abraham Lincoln no Lincoln Memorial?
Você ou qualquer outra pessoa adora esta ou qualquer outra estátua? Claro que não.
Então por quê a estátua está lá? E para nos recordar de que ele foi um grande homem, por meio de uma imagem com a qual possamos nos identificar.
A mesma coisa acontece na Igreja Católica. As estátuas na Igreja Católica estão lá para nos recordarem de seu fundador, Jesus Cristo, de Sua mãe e dos grandes santos da Igreja.
"Não farás para ti escultura, nem figura alguma do que está em cima nos céus, ou embaixo, sobre a terra, ou nas águas, debaixo da terra." (Êxodo 20,4)
DEUS claramente diz que não se deve fazer ídolos.
"E o Senhor disse a Moisés: "Faze para ti uma serpente ardente e mete-a sobre um poste. Todo o que for mordido, olhando para ela, será salvo. Moisés fez, pois uma serpente de broze, e fixou-a sobre um poste. Se alguém era mordido por uma serpente e olhava para a serpente de bronze, conservava a vida." (Números 21,8-9)
DEUS claramente ordena que se faça uma imagem.
Agora, isso é um conflito Bíblico, um engano ou uma interpretação errada por parte de alguém? Tem que ser uma coisa ou outra.
"Tiraram todos os brincos de ouro que tinham nas orelhas e trouxeram-nos a Aarão, o qual, tomando-os em suas mãos, pôs o ouro em um molde e fez dele um bezerro de metal fundido. Então exclamaram; "Eis, ó Israel, o teu DEUS que te tirou do Egito." (Êxodo 32,3-4)
Esta é uma violação clara do primeiro mandamento. Eles aceitaram e fizeram para si mesmos um deus falso. Então como foi que DEUS reagiu?
"Feriu o Senhor o povo, por ter arrastado Aarão a fabricar o bezerro." (Êxodo 32,35)
Está claro que DEUS novamente ordenou que não se fizessem ídolos.
"Farás dois querubins de ouro. E os farás de ouro batido, nas duas extremidades da tampa, um de um lado e outro de outro." (Êxodo 25,17-18)
Outra mensagem bem clara, diretamente de DEUS, para que se faça ídolos. Você percebeu que aqueles querubins de ouro seriam colocados no topo do objeto mais sagrado na terra, a Arca da Aliança?
Os capítulos 5 e 6 de 1Reis nos falam sobre a construção do Templo de Salomão, conforme ordenado por DEUS, e decorado por dentro com...
"Fez no santuário dois querubins de pau de oliveira, que tinham dez côvados de altura." (1Reis 6,23)
Eis uma outra ordem de DEUS para que se fizessem ídolos.
Os ídolos eram enormes, já que um côvado equivale a cerca de dezoito polegadas. Isso faz com que tivessem quinze pés de altura cada um.
Então o que é que temos aqui? Há mais conflitos na Bíblia do que poderíamos pensar ou estamos perdendo alguma coisa?
Você consegue ver o padrão? É muito claro.
DEUS disse para fazer imagens que venham de DEUS mas não fazer nenhuma imagem que seja contra Ele...
1. Os Anjos são Santos: São Miguel, São Rafael e São Gabriel.
2. Existem muitos Santos que nunca foram anjos: Santa Maria, São Pedro, etc.
3. Os Santos são de DEUS, então qual é o problema em fazer uma estátua deles?
4. Jesus Cristo é certamente DEUS, então qual o problema em ter um crucifixo nos recordando da paixão que Ele sofreu por cada um de nós?
5. Quando Católicos oram em frente a uma estátua eles não estão fazendo um pedido à estátua, mas sim à pessoa que ela representa.
6. Agora, se você acha que fazer pedidos aos Santos é errado, sugiro que estude Ap 5:8, e Ap 8:1-4
Agora tenho que pedir novamente àqueles que acusam os Católicos de adorarem ídolos para me mostrarem o documento que "prova" o que dizem.
Fonte: http://cristoreinosso.blogspot.com
Saturday, October 24, 2009
A Igreja Católica, guardiã da Sã Doutrina.
A interpretação protestante (Sola Scriptura) da Sagrada Escritura faz levar a interpretações absurdas. Somente com a Santa Igreja Católica é possível entender a verdade nela contida, porque esta Igreja foi a única edificada por Cristo e está sendo guardada por Ele até a consumação dos tempos. Portanto, é preciso que os amigos protestantes abram o coração para Cristo, deixando o orgulho de lado, e voltem para a Igreja da qual nunca deveriam ter saído. Somente na Santa Igreja Católica há salvação. Lutar contra ela é lutar contra Cristo. Esta Igreja é fruto do amor do Pai para ser a guardiã da Sã Doutrina, a fim de não deixar os escolhidos de Cristo serem enganados pelos falsos pastores, médiuns e outros servos de satanás. A Igreja Católica não é só dos católicos, mas também de todos os filhos de Deus que estejam sedentos do amor do Pai e dispostos a Sua vontade. Comunidades protestantes podem até ter alguma intenção de servirem a Cristo, mas estão agindo equivocadamente porque não estão em união com o "Corpo de Cristo". Estão atuando conforme a cabeça de cada pastor, que sabe lá como a quem está servindo. Veja o exemplo de muitas seitas protestantes, cada uma com um escândalo diferente. Fico pensando, como anda a cabeça dessas ovelhas sem pastores? Veja o exemplo dos nossos dois últimos Papas João Paulo II e Bento XVI, veja se o exemplo deles é suficiente para tocar o seu coração? Antes que você argumente com exemplos de algum padre pedófilo, vou adiantando que esse problema é pessoal de cada um. Não é o ensinamento da Santa Igreja. Foi o mesmo que ocorreu na história com a Inquisição, indulgências etc. Agiram por conta própria e não a mando da Igreja. Não é o caso das seitas protestantes que, por ato de revolta e não de amor, se arvoraram contra a Santa Igreja, com o propósito de consertá-la, e deu no que deu. Não poderia ser diferente: A criatura querer consertar a obra do Criador, é no mínimo falta de humildade e de fé. É preciso enxergar a grandeza da Igreja Católica e se deixar guiar por ela, a fim de encontrar O Caminho, o qual só se busca na verdade. "Eu sou O caminho, A verdade e A vida. Quem me segue não anda nas trevas. Eu sou a luz do mundo. Eu vim para que todos tenham vida, e vida em abundância. Quem vê a Mim, vê o Pai. Ele está em Mim, e Eu nEle. As Minhas ovelhas Me conhecem e ouvem a Minha voz. E tu, Pedro? Que dizes quem Sou? Tu És o Cristo, filho de Deus. Pedro apascenta as Minhas ovelhas. Pedro, tu és pedra e sobre esta pedra edificarei a Minha Igreja." É nesta Igreja que contém os sacramentos necessário e suficientes para encontrarmos O caminho, Jesus, e vivermos eternamente sob Sua proteção. Não pode uma anti doutrina, seja lá qual for, pretender, a pretexto de consertar, reformular ou criar outro caminho. Somente o Criador pode traçar O caminho para a criatura. Só um caminho Ele nos REVELOU e, portanto, só há um caminho que nos salva, Cristo. A Igreja Católica é a guardiã deste caminho que Jesus já sabia que falsos pastores e profetas iriam querer deturpar para enganarem Seus filhos. Por isso, quem ouve e obedece a Santa Igreja não erra.
Saturday, March 17, 2007
Oração de Santo Agostinho.
Vós sois, ó Jesus, o Cristo, meu Pai santo, meu Deus misericordioso, meu Rei infinitamente grande; sois meu bom pastor, meu único mestre, meu auxílio cheio de bondade, meu bem-amado de uma beleza maravilhosa, meu pão vivo, meu sacerdote eterno, meu guia para a pátria, minha verdadeira luz, minha santa doçura, meu reto caminho, sapiêncdia minha prelcara, minha pura simplicidade, minha paz e concórdia; sois, enfim, toda a minha salvaguarda, minha herança preciosa, minha eterna salvação.
Ó Jesus Cristo, amável, Senhor, por que, em toda minha vida, amei, por que desejei outra coisa senão Vós? Onde estave eu quando não pensava em Vós? Ah! que, pelo menos, a partir deste momento meu coração só deseje a Vós e por Vós se abrase, Senhor Jesus! Desejos de minha alma, correi, que já bastante tardastes; ó apressai-vos para o fim a que aspirais; procurai em verdade Aquele que procurais. Ó Jesus, anátema seja quem não Vos ama. Aquele que não Vos ama seja repleto de amarguras. Ó doce Jesus, sede o amor, as delícias, a admiração de todo coração dignamente consagrado à vossa glória. Deus de meu coração e minha partilha, Jesus Cristo, que em Vós meu coração desfaleça, e sede Vós mesmo a minha vida. Acenda-se em minha alma a brasa ardente de vosso amor e se converta num incêndio todo divino, a arder para sempre no altar de meu coração; que inflame o íntimo de meu ser, e abrase o âmago de minha alma; para que no dia de minha morte eu apareça diante de Vós inteiramente consumido em vosso amor. Assim Seja.
Ó Jesus Cristo, amável, Senhor, por que, em toda minha vida, amei, por que desejei outra coisa senão Vós? Onde estave eu quando não pensava em Vós? Ah! que, pelo menos, a partir deste momento meu coração só deseje a Vós e por Vós se abrase, Senhor Jesus! Desejos de minha alma, correi, que já bastante tardastes; ó apressai-vos para o fim a que aspirais; procurai em verdade Aquele que procurais. Ó Jesus, anátema seja quem não Vos ama. Aquele que não Vos ama seja repleto de amarguras. Ó doce Jesus, sede o amor, as delícias, a admiração de todo coração dignamente consagrado à vossa glória. Deus de meu coração e minha partilha, Jesus Cristo, que em Vós meu coração desfaleça, e sede Vós mesmo a minha vida. Acenda-se em minha alma a brasa ardente de vosso amor e se converta num incêndio todo divino, a arder para sempre no altar de meu coração; que inflame o íntimo de meu ser, e abrase o âmago de minha alma; para que no dia de minha morte eu apareça diante de Vós inteiramente consumido em vosso amor. Assim Seja.
Saturday, January 27, 2007
História da Igreja católica
Pela História da Igreja podemos ver com clareza a sua transcendência e divindade. Nenhuma instituição humana sobreviveu a tantos golpes, perseguições, martírios e massacres durante 2000 mil anos; e nenhuma outra instituição humana teve uma seqüência ininterrupta de governantes. Já são 265 Papas desde Pedro de Cafarnaum.
Esta façanha só foi possível porque ela é verdadeiramente divina; divindade esta que provém Daquele que é a sua Cabeça, Jesus Cristo. Ele fez da Igreja o Seu próprio Corpo(cf. Cl 1,18), para salvar toda a humanidade. Podemos dizer que, humanamente falando, a Igreja, como começou, tinha tudo para não dar certo. Ao invés de escolher os "melhores" homens do Seu tempo, generais, filósofos gregos e romanos, etc., Jesus preferiu escolher doze homens simples da Galiléia, naquela região desacreditada pelos próprios judeus. "Será que pode sair alguma coisa boa da Galiléia?". Isto, para deixar claro a todos os homens, de todos os tempos e lugares, que "todo este poder extraordinário provém de Deus e não de nós" (2Cor 4,7); para que ninguém se vanglorie do serviço de Deus.
Aqueles Doze homens simples, pescadores na maioria, "ganharam o mundo para Deus", na força do Espírito Santo que o Senhor lhes deu no dia de Pentecostes. "Sereis minhas testemunhas... até os confins do mundo"(At 1, 8).
Pedro e Paulo, depois de levarem a Boa Nova da salvação aos judeus e aos gentios da Ásia e Oriente Próximo, chegaram a Roma, a capital do mundo, e alí plantaram o Cristianismo para sempre. Pagaram com suas vidas sob a mão criminosa de Nero, no ano 67, juntamente com tantos outros mártires, que fizeram o escritor cristão Tertuliano de Cartago(†220) dizer que: "o sangue dos mártires era semente de novos cristãos". Estimam os historiadores da Igreja em cem mil mártires nos três primeiros séculos. Talvez isto tenha feito os Padres da Igreja dizerem que "christianus alter Christus" (o cristão é um outro Cristo), que repete o caminho do Mestre.
Mas estes homens simples venceram o maior império que até hoje o mundo já conheceu. Aquele que conquistou todo o mundo civilizado da época, não conseguiu dominar a força da fé. As perseguições se sucederam com os Césares romanos: Décio, Dioclesiano, Valeriano, etc..., até que Constantino, cuja mãe se tornara cristã, Santa Helena, se converteu ao Cristianismo. No ano 313 ele assinava o edito de Milão, proibindo a perseguição aos cristãos, depois de três séculos de sangue. E nem mesmo o imperador Juliano, o apóstata, conseguiu fazer recuar o cristianismo, e no leito de morte exclava: "Tu venceste, ó galileu!".
O grande Império se ajoelhou diante da Cruz!
A marca impressionante desta Igreja invencível e infalível, esteve sempre na pessoa do sucessor de Pedro, o Papa. Os Padres da Igreja cunharam aquela frase que ficou célebre: "Ubi Petrus, ibi ecclesia; ubi ecclesia ibi Christus" (Onde está Pedro, está a Igreja; onde está a Igreja está Cristo). "Tu és Pedro; e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja... e as portas do inferno jamais prevalecerão contra ela" (Mt 16,18).
Depois da perseguição romana, vieram as terríveis heresias. Já que o demônio não conseguiu destruir a Igreja, a partir de fora, tentava agora fazê-lo a partir de dentro. De alguns patriarcas das grandes sedes da Igreja, Constantinopla, Alexandria, Antioquia, Jerusalém, e outras partes , surgiam as falsas doutrinas, ameaçando dilacerar a Igreja por dentro. Era o pelagianismo, o maniqueísmo, o gnosticismo, o macedonismo, nestorianismo, etc..
Mas o Espírito Santo incumbiu-se de destruir todas elas, e o barco da Igreja continuou o seu caminho até nós. Os grandes defensores da fé e da sã doutrina, foram os "Padres" da Igreja: Inácio de Antioquia (†107), Clemente de Roma (†102), Ireneu de Lião (†202), Cipriano de Cartago(† 258), Hilário de Poitiers (†367), Cirilo de Jerusalém (†386), Anastácio de Alexandria (†373), Basílio (†379), Gregório de Nazianzo (†394), Gregório de Nissa (†394), João Crisóstomo de Constantinopla (†407), Ambrósio de Milão (†397), Agostinho de Hipona (†430), Jerônimo (420), Éfrem (†373), Paulino de Nola (†431), Cirilo de Alexandria (†444), Leão Magno (†461), e tantos outros que o Espírito Santo usou para derrotar as heresias nos diversos Concílios dos primeiros séculos.
Cristo deixou a Sua Igreja na terra como "a coluna e o sustentáculo da verdade"(1Tm 3,15). Todas as outras igrejas cristãs são derivadas da Igreja Católica; as ortodoxas romperam em 1050; as protestantes em 1517; a anglicana, em 1534, etc.
Depois que desabou o Império Romano do ocidente, coube à Igreja o papel de mãe destes filhos abandonados nas mãos do bárbaros. S.Leão Magno, Papa e doutor da Igreja, enfrentou Átila, rei dos hunos, às portas de Roma, e impediu que este bárbaro, o "flagelo da História", destruísse Roma; o mesmo fez depois com Genserico.
Aos poucos a Igreja foi cristianizando os bárbaros, até que o rei e a rainha do francos, Clovis e Clotilde, recebessem o batismo no ano 500. Era a entrada maciça dos bárbaros no cristianismo. Papel importantíssimo nesta conquista lenta e silenciosa coube aos monges e seus mosteiros espalhados em toda a Europa, especialmente os beneditinos, que preservaram a cultura do ocidente. Mais adiante, no Natal do ano 800, na Catedral de Reims, na França, o rei franco Carlos Magno era coroado pelo Papa. Também os bárbaros se rendiam à fé de Cristo.
Isto foi possível graças aos milhares de envangelizadores que percorreram toda a Europa anunciando a salvação trazida por Jesus ao mundo. Em toda a Idade Média imperou a marca do cristianismo na Europa. Aspirava-se e respirava-se a fé. Surgiram as Catedrais como a bela expressão da fé; as Cruzadas ao Oriente no zelo de libertar a Terra Santa profanada; as Universidades cristãs, Bolonha, Sorbonne, etc, todas fundadas pela Igreja de Cristo. Mas a fé sempre esteve ameaçada; nos tempos modernos levantaram-se contra a Igreja as forças do materialismo, do comunismo, do nazismo, e todos eles fizeram milhares de mártires cristãos, especialmente neste triste século vinte que chega ao fim marcado por tantas ofensas ao Criador.
Certa vez Stalin, ditador soviético, para desafiar a Igreja, perguntou quantas legiões de soldados tinha o Papa; é pena que não sobrevivesse até hoje para ver o que aconteceu com o comunismo.
Mas a Igreja continua como nunca, até o final da História, quando Cristo voltará para assumir a Sua Noiva. Será as Bodas definitivas e eternas do Cordeiro com a Sua Igreja. Então Deus enxugará toda lágrima e será tudo em todos.
Autor: Prof. Felipe Aquino
Home Page: www. cleofas.com.br
Esta façanha só foi possível porque ela é verdadeiramente divina; divindade esta que provém Daquele que é a sua Cabeça, Jesus Cristo. Ele fez da Igreja o Seu próprio Corpo(cf. Cl 1,18), para salvar toda a humanidade. Podemos dizer que, humanamente falando, a Igreja, como começou, tinha tudo para não dar certo. Ao invés de escolher os "melhores" homens do Seu tempo, generais, filósofos gregos e romanos, etc., Jesus preferiu escolher doze homens simples da Galiléia, naquela região desacreditada pelos próprios judeus. "Será que pode sair alguma coisa boa da Galiléia?". Isto, para deixar claro a todos os homens, de todos os tempos e lugares, que "todo este poder extraordinário provém de Deus e não de nós" (2Cor 4,7); para que ninguém se vanglorie do serviço de Deus.
Aqueles Doze homens simples, pescadores na maioria, "ganharam o mundo para Deus", na força do Espírito Santo que o Senhor lhes deu no dia de Pentecostes. "Sereis minhas testemunhas... até os confins do mundo"(At 1, 8).
Pedro e Paulo, depois de levarem a Boa Nova da salvação aos judeus e aos gentios da Ásia e Oriente Próximo, chegaram a Roma, a capital do mundo, e alí plantaram o Cristianismo para sempre. Pagaram com suas vidas sob a mão criminosa de Nero, no ano 67, juntamente com tantos outros mártires, que fizeram o escritor cristão Tertuliano de Cartago(†220) dizer que: "o sangue dos mártires era semente de novos cristãos". Estimam os historiadores da Igreja em cem mil mártires nos três primeiros séculos. Talvez isto tenha feito os Padres da Igreja dizerem que "christianus alter Christus" (o cristão é um outro Cristo), que repete o caminho do Mestre.
Mas estes homens simples venceram o maior império que até hoje o mundo já conheceu. Aquele que conquistou todo o mundo civilizado da época, não conseguiu dominar a força da fé. As perseguições se sucederam com os Césares romanos: Décio, Dioclesiano, Valeriano, etc..., até que Constantino, cuja mãe se tornara cristã, Santa Helena, se converteu ao Cristianismo. No ano 313 ele assinava o edito de Milão, proibindo a perseguição aos cristãos, depois de três séculos de sangue. E nem mesmo o imperador Juliano, o apóstata, conseguiu fazer recuar o cristianismo, e no leito de morte exclava: "Tu venceste, ó galileu!".
O grande Império se ajoelhou diante da Cruz!
A marca impressionante desta Igreja invencível e infalível, esteve sempre na pessoa do sucessor de Pedro, o Papa. Os Padres da Igreja cunharam aquela frase que ficou célebre: "Ubi Petrus, ibi ecclesia; ubi ecclesia ibi Christus" (Onde está Pedro, está a Igreja; onde está a Igreja está Cristo). "Tu és Pedro; e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja... e as portas do inferno jamais prevalecerão contra ela" (Mt 16,18).
Depois da perseguição romana, vieram as terríveis heresias. Já que o demônio não conseguiu destruir a Igreja, a partir de fora, tentava agora fazê-lo a partir de dentro. De alguns patriarcas das grandes sedes da Igreja, Constantinopla, Alexandria, Antioquia, Jerusalém, e outras partes , surgiam as falsas doutrinas, ameaçando dilacerar a Igreja por dentro. Era o pelagianismo, o maniqueísmo, o gnosticismo, o macedonismo, nestorianismo, etc..
Mas o Espírito Santo incumbiu-se de destruir todas elas, e o barco da Igreja continuou o seu caminho até nós. Os grandes defensores da fé e da sã doutrina, foram os "Padres" da Igreja: Inácio de Antioquia (†107), Clemente de Roma (†102), Ireneu de Lião (†202), Cipriano de Cartago(† 258), Hilário de Poitiers (†367), Cirilo de Jerusalém (†386), Anastácio de Alexandria (†373), Basílio (†379), Gregório de Nazianzo (†394), Gregório de Nissa (†394), João Crisóstomo de Constantinopla (†407), Ambrósio de Milão (†397), Agostinho de Hipona (†430), Jerônimo (420), Éfrem (†373), Paulino de Nola (†431), Cirilo de Alexandria (†444), Leão Magno (†461), e tantos outros que o Espírito Santo usou para derrotar as heresias nos diversos Concílios dos primeiros séculos.
Cristo deixou a Sua Igreja na terra como "a coluna e o sustentáculo da verdade"(1Tm 3,15). Todas as outras igrejas cristãs são derivadas da Igreja Católica; as ortodoxas romperam em 1050; as protestantes em 1517; a anglicana, em 1534, etc.
Depois que desabou o Império Romano do ocidente, coube à Igreja o papel de mãe destes filhos abandonados nas mãos do bárbaros. S.Leão Magno, Papa e doutor da Igreja, enfrentou Átila, rei dos hunos, às portas de Roma, e impediu que este bárbaro, o "flagelo da História", destruísse Roma; o mesmo fez depois com Genserico.
Aos poucos a Igreja foi cristianizando os bárbaros, até que o rei e a rainha do francos, Clovis e Clotilde, recebessem o batismo no ano 500. Era a entrada maciça dos bárbaros no cristianismo. Papel importantíssimo nesta conquista lenta e silenciosa coube aos monges e seus mosteiros espalhados em toda a Europa, especialmente os beneditinos, que preservaram a cultura do ocidente. Mais adiante, no Natal do ano 800, na Catedral de Reims, na França, o rei franco Carlos Magno era coroado pelo Papa. Também os bárbaros se rendiam à fé de Cristo.
Isto foi possível graças aos milhares de envangelizadores que percorreram toda a Europa anunciando a salvação trazida por Jesus ao mundo. Em toda a Idade Média imperou a marca do cristianismo na Europa. Aspirava-se e respirava-se a fé. Surgiram as Catedrais como a bela expressão da fé; as Cruzadas ao Oriente no zelo de libertar a Terra Santa profanada; as Universidades cristãs, Bolonha, Sorbonne, etc, todas fundadas pela Igreja de Cristo. Mas a fé sempre esteve ameaçada; nos tempos modernos levantaram-se contra a Igreja as forças do materialismo, do comunismo, do nazismo, e todos eles fizeram milhares de mártires cristãos, especialmente neste triste século vinte que chega ao fim marcado por tantas ofensas ao Criador.
Certa vez Stalin, ditador soviético, para desafiar a Igreja, perguntou quantas legiões de soldados tinha o Papa; é pena que não sobrevivesse até hoje para ver o que aconteceu com o comunismo.
Mas a Igreja continua como nunca, até o final da História, quando Cristo voltará para assumir a Sua Noiva. Será as Bodas definitivas e eternas do Cordeiro com a Sua Igreja. Então Deus enxugará toda lágrima e será tudo em todos.
Autor: Prof. Felipe Aquino
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Monday, January 01, 2007
A Prostituta do Apocalipse, a Grande Babilônia
Os títulos de "prostitua" e "Grande Babilônia" NÃO se referem à Igreja. Muito pelo contrário!
O Apocalipse é um livro repleto de símbolos que não são de fácil compreensão. Por isso, é mais fácil cair na tentação de manipulá-los para justificar qualquer opinião e atacar o "inimigo". Desta forma, alguns têm interpretado que a Igreja Católica é a prostituta e a Grande Babilônia citadas pelo livro do Apocalipse. Fazem uso principalmente do capítulo 17.
"A Grande Babilônia" (v. 5) é a grande cidade do desterro de Israel, nos tempo do rei Nabucodonosor. Simboliza o poder pagão e a tribulação do Povo de Deus.
Roma? Quando São João redigiu o Apocalipse, Roma era o poder pagão que oprimia o povo de Deus. Este povo é a Igreja, que já se encontrava presente tanto na cidade de Roma quanto em muitas outras cidades do Império. Roma era uma cidade impressionante por causa de suas riquezas e desregramentos: "A mulher estava vestida de púrpura e escarlate, resplandescente de ouro, pedras preciosas e pérolas; trazia em sua mão uma taça de ouro cheia de abominações e também das impurezas de sua prostituição" (v. 4). Seguindo esta hipótese, Roma seria a prostituta porque "com ela fornicaram os reis da terra" (v. 2). Estes reis, como Herodes, se prostituíam com ela para obter poder sobre alguma província do Império. Outras referências também se aplicam a Roma: "se assenta sobre grandes águas" (v. 1), alusão ao seu domínio sobre o mar Mediterrâneo, considerado o principal mar do mundo. As sete cabeças da besta são "sete colinas" (v. 9); Roma está assentada sobre sete colinas: Palatino, Capitolino, Quirinal, Viminal, Esquilino, Celio e Aventino.
Jerusalém? São João não especifica qual é a "Grande Cidade". Poderia também se referir a Jerusalém, já que enquanto no Ocidente "a cidade das sete colinas" se referia a Roma, na cultura oriental a que pertence São João, Jerusalém era conhecida como "a cidade das sete colinas" (Pirke de-Rabbi Eliezer, Seção 10). Estas colinas são: (1) "Escopus", (2) "Nob", (3) "o Monte da Corrupção" ou "o Monte da Ofensa" ou "o Monte da Destruição" (2Reis 23,13), (4) O original "monte Sião", (5) A colina sudoeste também chamada "Monte Sião", (6) o "Monte Ofel" e (7) "A Rocha", onde foi construída a fortaleza "Antonia". O número sete significa perfeição. Nos capítulos 15 e 16 do Apocalipse lemos sobre as sete pragas, as sete taças, os sete anjos...
Outras passagens do Apocalipse também se referem a Jerusalém como a Grande Cidade de forma condenatória:"E seus cadáveres, na praça da Grande Cidade, que simbolicamente se chama Sodoma ou Egito, ali também onde o seu Senhor foi crucificado" - Apocalipse 11,8A cidade onde "também o seu Senhor foi crucificado" não pode ser outra senão Jerusalém. Também em Jerusalém a perseguição da Igreja ocorria sob a autoridade de Roma. Ali a prostituta cometeu as maiores abominações: a crucificação do Redentor, a destruição do Templo.
São João não especificou qual era a cidade, talvez porque na verdade a mensagem se aplica às duas cidades e pode também se aplicar a outras. O mundo luta contra a Igreja. Esta sofre, mas prevalecerá. Seus mártires e santos são os seus frutos.
A Igreja de Roma e a prostituta ou Grande Babilônia. Os títulos de prostituta e Grande Babilônia, longe de se referirem à Igreja, identificam os inimigos desta. A Igreja está em oposição à prostituta e sofre o martírio em suas mãos.
O Apocalipse honra a Igreja por sua fidelidade ao Senhor até derramar o seu sangue nesta luta. "E vi que a mulher se embriagava com o sangue dos santos e com o sangue dos mártires de Jesus. E me assombrei profundamente ao vê-la" - Apocalipse 17,6.
Existe um paralelo com a antiga Babilônia, onde os judeus Sadrac, Mesac, Abegnego e Daniel se mantiveram fiéis diante da ameaça do martírio. Agora é a Igreja que sofre em seus mártires.São João escreve em torno do ano 95 dC, quando Domiciano perseguia ferozmente a Igreja. No Apocalipse, ele apresenta a prostituta assassina que luta contra a Igreja fiel que, por sua vez, padece sua perseguição. Trata-se de uma oposição entre o mal (a prostituta) e o bem (a Igreja fiel). A "Grande Babilônia" nos recorda o sofrimento de Israel no Antigo Testamento. Nos encontramos, então, diante de um paralelo entre Israel (vítima do poder da Babilônia) e a Igreja (vítima do poder de Roma).
Porém, há também diferenças. Enquanto Israel, depois da opressão na Babilônia, pode regressar a Jerusalém; a Igreja, com o poder de Jesus Cristo, está destinada a prevalecer sobre Roma (Babilônia) e a partir deste lugar propagará o Evangelho pelo mundo inteiro. A Igreja tem sua sede em Roma, porém é "católica", universal.
É certo que em Roma (que representa o mundo) não cessou o pecado. Está, todavia, se travando a luta entre a prostituta e a Igreja. É certo também que o pecado do mundo contamina inclusive os membros da Igreja. Não estamos, todavia, na Nova Jerusalém (o céu). Jesus advertiu que o joio cresceria com o trigo e não seria arrancado até o fim do mundo. Na visão bíblica, os fiéis vivem uma aliança de amor com Deus, um matrimônio místico. A infidelidade a Deus é, portanto, um ato de prostituição, de prostituta.
O Apocalipse é uma advertência aos cristãos, para que não caiam nessa infidelidade. Desde o princípio há santos na Igreja, porém há também aqueles que passaram para o lado da prostituta, agindo com infidelidade. No meio desta luta, a Igreja continua propagando o Reino de Deus e os que abrem o seu coração recebem a graça. O Apocalipse apresenta os santos e os mártires como testemunhas e frutos da Igreja, que dá vida nova. Em todos os séculos, a Igreja tem dado este fruto de santidade e assim continuará até a segunda vinda do Senhor.Esta mensagem corresponde ao Evangelho.
Os cristãos são chamados à santidade, a ser o sal da terra, a luz do mundo. A Igreja é como o grão de mostarda: pequeno, mas que cresce e é capaz de prevalecer. Assim, a Igreja prevalecerá sobre o Império até atingir os confins da terra.É indiscutível que quando São João escreveu o Apocalipse, a Igreja já se achava estabelecida em Roma.
O Vaticano, sede da Igreja Católica, não ocupa nenhuma das sete colinas de Roma (v. 9), já que se encontra ao ocidente do rio Tibre, enquanto que a antiga Roma, com suas colinas, encontra-se na parte oriental do rio. Aqueles que interpretam que a prostituta é a Igreja Católica não possuem o menor fundamento bíblico.
Caem na interpretação arbitrária de Lutero (séc. XVI), que justifica o seu rompimento com a Igreja.
É interessante observar que o próprio Lutero rejeitava o livro do Apocalipse:"…Segundo o meu parecer [o livro do Apocalipse] não possui nenhum sinal de caráter apostólico ou profético... cada um pode formar seu próprio juízo acerca deste livro; eu pessoalmente sinto antipatia por ele e isso para mim é razão suficiente para rejeitá-lo" - Sammtliche Werke, 63, pp. 169-170
Diante dos ataques contra aqueles que se mantêm fiéis à Igreja fundada por Cristo e diante dos abusos de interpretação dos textos bíblicos, é importante notar o que esse mesmo capítulo nos exorta: "Aqui é necessário ter inteligência, ter sabedoria" - Ap. 17,9
Autor: Pe. Jordi
RiveroFonte: Corazones.org
Tradução: Carlos Martins Nabeto
O Apocalipse é um livro repleto de símbolos que não são de fácil compreensão. Por isso, é mais fácil cair na tentação de manipulá-los para justificar qualquer opinião e atacar o "inimigo". Desta forma, alguns têm interpretado que a Igreja Católica é a prostituta e a Grande Babilônia citadas pelo livro do Apocalipse. Fazem uso principalmente do capítulo 17.
"A Grande Babilônia" (v. 5) é a grande cidade do desterro de Israel, nos tempo do rei Nabucodonosor. Simboliza o poder pagão e a tribulação do Povo de Deus.
Roma? Quando São João redigiu o Apocalipse, Roma era o poder pagão que oprimia o povo de Deus. Este povo é a Igreja, que já se encontrava presente tanto na cidade de Roma quanto em muitas outras cidades do Império. Roma era uma cidade impressionante por causa de suas riquezas e desregramentos: "A mulher estava vestida de púrpura e escarlate, resplandescente de ouro, pedras preciosas e pérolas; trazia em sua mão uma taça de ouro cheia de abominações e também das impurezas de sua prostituição" (v. 4). Seguindo esta hipótese, Roma seria a prostituta porque "com ela fornicaram os reis da terra" (v. 2). Estes reis, como Herodes, se prostituíam com ela para obter poder sobre alguma província do Império. Outras referências também se aplicam a Roma: "se assenta sobre grandes águas" (v. 1), alusão ao seu domínio sobre o mar Mediterrâneo, considerado o principal mar do mundo. As sete cabeças da besta são "sete colinas" (v. 9); Roma está assentada sobre sete colinas: Palatino, Capitolino, Quirinal, Viminal, Esquilino, Celio e Aventino.
Jerusalém? São João não especifica qual é a "Grande Cidade". Poderia também se referir a Jerusalém, já que enquanto no Ocidente "a cidade das sete colinas" se referia a Roma, na cultura oriental a que pertence São João, Jerusalém era conhecida como "a cidade das sete colinas" (Pirke de-Rabbi Eliezer, Seção 10). Estas colinas são: (1) "Escopus", (2) "Nob", (3) "o Monte da Corrupção" ou "o Monte da Ofensa" ou "o Monte da Destruição" (2Reis 23,13), (4) O original "monte Sião", (5) A colina sudoeste também chamada "Monte Sião", (6) o "Monte Ofel" e (7) "A Rocha", onde foi construída a fortaleza "Antonia". O número sete significa perfeição. Nos capítulos 15 e 16 do Apocalipse lemos sobre as sete pragas, as sete taças, os sete anjos...
Outras passagens do Apocalipse também se referem a Jerusalém como a Grande Cidade de forma condenatória:"E seus cadáveres, na praça da Grande Cidade, que simbolicamente se chama Sodoma ou Egito, ali também onde o seu Senhor foi crucificado" - Apocalipse 11,8A cidade onde "também o seu Senhor foi crucificado" não pode ser outra senão Jerusalém. Também em Jerusalém a perseguição da Igreja ocorria sob a autoridade de Roma. Ali a prostituta cometeu as maiores abominações: a crucificação do Redentor, a destruição do Templo.
São João não especificou qual era a cidade, talvez porque na verdade a mensagem se aplica às duas cidades e pode também se aplicar a outras. O mundo luta contra a Igreja. Esta sofre, mas prevalecerá. Seus mártires e santos são os seus frutos.
A Igreja de Roma e a prostituta ou Grande Babilônia. Os títulos de prostituta e Grande Babilônia, longe de se referirem à Igreja, identificam os inimigos desta. A Igreja está em oposição à prostituta e sofre o martírio em suas mãos.
O Apocalipse honra a Igreja por sua fidelidade ao Senhor até derramar o seu sangue nesta luta. "E vi que a mulher se embriagava com o sangue dos santos e com o sangue dos mártires de Jesus. E me assombrei profundamente ao vê-la" - Apocalipse 17,6.
Existe um paralelo com a antiga Babilônia, onde os judeus Sadrac, Mesac, Abegnego e Daniel se mantiveram fiéis diante da ameaça do martírio. Agora é a Igreja que sofre em seus mártires.São João escreve em torno do ano 95 dC, quando Domiciano perseguia ferozmente a Igreja. No Apocalipse, ele apresenta a prostituta assassina que luta contra a Igreja fiel que, por sua vez, padece sua perseguição. Trata-se de uma oposição entre o mal (a prostituta) e o bem (a Igreja fiel). A "Grande Babilônia" nos recorda o sofrimento de Israel no Antigo Testamento. Nos encontramos, então, diante de um paralelo entre Israel (vítima do poder da Babilônia) e a Igreja (vítima do poder de Roma).
Porém, há também diferenças. Enquanto Israel, depois da opressão na Babilônia, pode regressar a Jerusalém; a Igreja, com o poder de Jesus Cristo, está destinada a prevalecer sobre Roma (Babilônia) e a partir deste lugar propagará o Evangelho pelo mundo inteiro. A Igreja tem sua sede em Roma, porém é "católica", universal.
É certo que em Roma (que representa o mundo) não cessou o pecado. Está, todavia, se travando a luta entre a prostituta e a Igreja. É certo também que o pecado do mundo contamina inclusive os membros da Igreja. Não estamos, todavia, na Nova Jerusalém (o céu). Jesus advertiu que o joio cresceria com o trigo e não seria arrancado até o fim do mundo. Na visão bíblica, os fiéis vivem uma aliança de amor com Deus, um matrimônio místico. A infidelidade a Deus é, portanto, um ato de prostituição, de prostituta.
O Apocalipse é uma advertência aos cristãos, para que não caiam nessa infidelidade. Desde o princípio há santos na Igreja, porém há também aqueles que passaram para o lado da prostituta, agindo com infidelidade. No meio desta luta, a Igreja continua propagando o Reino de Deus e os que abrem o seu coração recebem a graça. O Apocalipse apresenta os santos e os mártires como testemunhas e frutos da Igreja, que dá vida nova. Em todos os séculos, a Igreja tem dado este fruto de santidade e assim continuará até a segunda vinda do Senhor.Esta mensagem corresponde ao Evangelho.
Os cristãos são chamados à santidade, a ser o sal da terra, a luz do mundo. A Igreja é como o grão de mostarda: pequeno, mas que cresce e é capaz de prevalecer. Assim, a Igreja prevalecerá sobre o Império até atingir os confins da terra.É indiscutível que quando São João escreveu o Apocalipse, a Igreja já se achava estabelecida em Roma.
O Vaticano, sede da Igreja Católica, não ocupa nenhuma das sete colinas de Roma (v. 9), já que se encontra ao ocidente do rio Tibre, enquanto que a antiga Roma, com suas colinas, encontra-se na parte oriental do rio. Aqueles que interpretam que a prostituta é a Igreja Católica não possuem o menor fundamento bíblico.
Caem na interpretação arbitrária de Lutero (séc. XVI), que justifica o seu rompimento com a Igreja.
É interessante observar que o próprio Lutero rejeitava o livro do Apocalipse:"…Segundo o meu parecer [o livro do Apocalipse] não possui nenhum sinal de caráter apostólico ou profético... cada um pode formar seu próprio juízo acerca deste livro; eu pessoalmente sinto antipatia por ele e isso para mim é razão suficiente para rejeitá-lo" - Sammtliche Werke, 63, pp. 169-170
Diante dos ataques contra aqueles que se mantêm fiéis à Igreja fundada por Cristo e diante dos abusos de interpretação dos textos bíblicos, é importante notar o que esse mesmo capítulo nos exorta: "Aqui é necessário ter inteligência, ter sabedoria" - Ap. 17,9
Autor: Pe. Jordi
RiveroFonte: Corazones.org
Tradução: Carlos Martins Nabeto
A Missão
A Missão é o colocar em prática a nossa fé, ao ir pelo mundo a pregar o Evangelho, como Jesus nos ensinou. É transmitir aos que são excluídos pela nossa sociedade que existe Alguém que os ama, Alguém que lhes diz: " Vinde a mim, vós que estais cansados e oprimidos e eu vos aliviarei..." (Mt 11, 28-30) ; "Bem-aventurados vós, que agora tendes fome, porque sereis fartos. Bem-aventurados vós, que agora chorais, porque haveis de rir." (Lc 6, 20-21). É também transmitir àqueles que ainda vivem escravos dos desejos de querer e ter que "...dificilmente entrará um rico no reino dos céus..." (Mt 19, 23-24). Ajudá-los a abrir as portas a Cristo (como dizia João Paulo II), para que se libertem deste tipo de escravidão que os levam à morte. Assim, a Missão é muito importante, porque Jesus chama-nos a ser a luz do mundo e completa dizendo: "Não se acende uma vela para se colocar debaixo da mesa, mas no candelabro, para que dê luz a todos os que estão na casa." (Lc 11, 23). A luz é o Dom da Fé que alguém recebe. Fé em Jesus Cristo como " O Caminho, a Verdade e a Vida. " (Jo 14, 6). Mas a Fé não é só acreditar, mas também amar, pois como poderemos servir a Deus que não vemos, se não servimos os nossos irmãos que vemos. Em conclusão, a Missão serve para ajudar a quebrar as barreiras criadas pela nossa sociedade e fazer com que os horizontes, seja de pessoas necessitadas a nível material como a nível espiritual e humano, se possam alargar, ajudando-nos a realizar o desígnio que Deus tem para cada um de nós, e que nos é transmitido desta maneira por Jesus: "... Amai-vos uns aos outros como eu vos amei..." (Jo 13, 34-35)
(Texto publicado na folha "A Missão que nos une" dos Missionários Combonianos em Janeiro de 2006)
(Texto publicado na folha "A Missão que nos une" dos Missionários Combonianos em Janeiro de 2006)
A Barca de Pedro
Senhor, a tua Igreja parece-nos uma barca que está para afundar-se, uma barca que mete água por todos os lados. E mesmo no teu campo de trigo, vemos mais joio do que trigo. A roupa e a cara assim sujas da tua Igreja assustam-nos. Mas somos nós mesmos que a sujamos! Somos nós mesmos que te traímos vez após vez, depois de todas as nossas grandes palavras, os nossos grandes gestos. Tem piedade da tua Igreja: mesmo no interior dela, Adão cai constantemente. Com a nossa queda, arrastamos-Te pela terra, e Satanás ri-se, porque espera que não consigas levantar-Te; espera que Tu, tendo sido arrastado na queda da tua Igreja, fiques por terra vencido. Mas Tu levantar-Te-ás. Já Te levantas-te, ressuscitaste e podes levantar-nos também a nós. Salva e santifica a tua Igreja. Salva e santifica-nos a todos.
Papa Bento XVI (in "Dicionário do Papa Ratzinger")
Papa Bento XVI (in "Dicionário do Papa Ratzinger")
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