Monday, November 20, 2006
Como explicar o sofrimento na visão católica:
Sobre o sofrimento, o que ocorre é que a mentalidade do século XX é muito influenciada por uma visão de "gozo da vida". Nosso Senhor, que não tinha nenhum pecado, sofreu por todos nós. Santa Terezinha do Menino Jesus, quando descobriu sua doença (tuberculose), ficou muito feliz por poder sofrer em união à Cristo.
Nosso Senhor também disse: "quem quiser vir após mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me".
Ora, a vida do católico (e de toda a criatura), nesta terra, é um "vale de lágrimas".
O sofrimento é um sinal de benção de Deus, que ama seus filhos e os ajuda e chegarem até Ele. O homem justo expia os seus pecados e os dos outros, como Cristo expiou por nós na Redenção.
Voltando ao sofrimento, hoje é pouco conhecido o motivo que leva o Padre, durante o ofertório, a acrescentar uma gota de água ao vinho que será transformado no Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo. Essa gota de água é o nosso sofrimento, de cada homem, que é unido ao sofrimento de Cristo, segundo nos ensina S. Paulo, como já visto: "Agora eu me regozijo nos meus sofrimentos por vós, e completo, na minha carne, o que falta das tribulações de Cristo" (Colossenses 1, 24).
Quanto mais uma pessoa pode sofrer pelos outros (e por si), tanto mais ela se aproxima de Deus por seus méritos e pela assistência de que necessita.
Pode-se observar que, normalmente, quanto mais sofrida é a pessoa, tanto mais ela tem Fé em Deus. O sofrimento aproxima o homem de seu criador, assim como uma criança procura seu pai quando não consegue resolver por si mesma algum problema.
Portanto, não devemos nos assustar com pessoas que sofrem mais do que outras. Elas foram chamadas a uma vocação específica e muito grande. Elas compram graças para os outros e intercedem, com seus sofrimentos, junto ao trono de Deus.
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