Maria Santíssima é a cheia de graça, Ela é a mais perfeita criatura de Deus, pois nela contemplamos a perfeição da criação divina.
Para imitar a fé, o amor e a vida de oração de Maria, devemos conhecê-la. Não há nada melhor que o Evangelho para penetrar nos mistérios marianos. Por meio do Evangelho de Lucas (Lc 1, 26-38 e Lc 1,39-56), podemos acompanhar a solicitude e a entrega de Maria. E no Evangelho de João (Jo 2,1-12 e Jo 19,25-27) percebemos a intercessão de Maria, diante de Jesus Cristo.
Devemos olhar para Maria. Contemplar suas atitudes, seus gestos e sua interação com o Cristo. Perceberemos, então, que não podemos ter uma mariologia sem Cristo e, do mesmo modo, não podemos ter uma cristologia sem Maria. Deus quis contar com o “sim” de Maria para realizar a História da Salvação. A História de nossa salvação passa pelo cumprimento fiel e amoroso da entrega de Nossa Senhora.
Por tudo que representa para nós e para a Igreja, prestamos a Maria Santíssima um culto superior ao dos santos, que se chama hiperdulia.
Não podemos e nem devemos ser “mariólogos”, adoradores de Maria, pois temos consciência que somente a Deus devemos adorar.
O culto de latria (adoração) é reservado unicamente a Deus.
É vontade expressa de Jesus Cristo que recorramos à poderosa intercessão de Sua Mãe. Ele quer também que saibamos viver uma sólida piedade mariana, regada com inúmeras devoções. A devoção a Nossa Senhora é um elemento integrante da autêntica piedade cristã.
A Constituição Dogmática Lumen Gentium nos ensina que “a verdadeira devoção mariana não consiste num estéril e transitório afeto, nem numa certa vã credulidade, mas procede da fé verdadeira pela qual somos levados a reconhecer a excelência da Mãe de Deus, excitados a um amor filial para com nossa Mãe e à imitação das suas virtudes.”
Existem diversas maneiras de se viver a devoção mariana, entre tantas outras, o uso do escapulário, a oração do rosário, a recitação da ladainha Lauretana, o sábado mariano e o hábito de se trazer uma pequena imagem de Nossa Senhora na carteira ou na bolsa. Todas as devoções marianas são riquíssimas em espiritualidade e em conteúdo cristão.
A intercessão de Maria é um dos mais belos dons que Deus outorgou à Sua Igreja. Olhando para Maria, aprendemos a viver como filhos de Deus. A sólida e autêntica devoção mariana de modo algum nos afasta de Cristo, mas, ao contrário, nos conduz à plena união com Ele.
A devoção mariana deve estar presente em nossos dias e enraizada em nossos corações. Maria é Mãe, e como toda boa Mãe nos conduz a um Porto Seguro.
Saiba viver a devoção mariana. Saiba desenvolver em sua vida uma sólida piedade cristã. E, para concluir, rezemos a oração de São Bernardo: “Nos perigos, nas angústias, nas dúvidas, pensa em Maria, invoca a Maria. Não se afaste Maria da tua boca, não se afaste do teu coração; e para conseguires a sua ajuda intercessora, não te afaste tu dos exemplos da sua virtude. Não te extraviarás se a segues, não te desesperarás se a invocas, não te perderás se nela pensas. Se Ela te sustiver entre as suas mãos, não cairás; se te proteger, nada terás a recear; não te fatigarás, se Ela for o teu guia; chegarás felizmente ao porto, se Ela te amparar.”
Fonte: Internet
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